sábado, setembro 10, 2005

POEMA DE GRATIDÃO!

Poema da Gratidão

Senhor Jesus, muito obrigada...


Pelo ar que nos dás, pelo pão que nos deste, pela roupa que nos veste, pela alegria que possuímos, por tudo de que nos nutrimos...

Muito obrigada pela beleza da paisagem, pelas aves que voam no céu de anil, pelas Tuas dádivas mil…

Muito obrigada, Senhor, pelos olhos que temos...

Olhos que vêem o céu, que vêem a terra e o mar, que contemplam toda a beleza...

Olhos que se iluminam de amorante o majestoso festival de corda generosa Natureza! E os que perderam a visão? Deixa-me rogar por eles ao Teu nobre coração! Eu sei que depois desta vida, além da morte, voltarão a ver com alegria incontida...

Muito obrigada pelos ouvidos meus, pelos ouvidos que me foram dados por Deus.

Obrigada, Senhor, porque posso escutar o Teu nome sublime e, assim, posso amar...

Obrigada pelos ouvidos que registam a sinfonia da vida no trabalho, na dor, na lida...

O gemido e o canto do vento nos galhos do olmeiro, as lágrimas doridas do mundo inteiro e a voz longínqua do cancioneiro...

E os que perderam a faculdade de escutar? Deixa-me por eles rogar. Sei que em Teu Reino voltarão a sonhar...

Obrigada, Senhor, pela minha voz, mas também pela voz que ama, pela voz que canta, pela voz que ajuda, pela voz que socorre, pela voz que ensina, pela voz que ilumina e pela voz que fala de amor, obrigada, Senhor! Recordo-me, sofrendo, daqueles que perderam o dom de falar e o Teu nome não podem pronunciar.

Os que vivem atormentados na afasia e não podem cantar nem de noite, nem de dia. Eu suplico por eles sabendo, porém, que mais tarde, no Teu reino voltarão a falar...

Obrigada, Senhor, por estas mãos que são minhas alavancas da acção, do progresso, da redenção...

Agradeço pelas mãos que acenam adeuses, pelas mãos que fazem ternura, e que socorrem na amargura.

Pelas mãos que acarinham, pelas mãos que elaboram as leis, pelas mãos que cicatrizam feridas rectificando as carnes sofridas balsamizando as dores de muitas vidas!

Pelas mãos que trabalham o solo, que amparam o sofrimento e estancam lágrimas, pelas mãos que ajudam os que sofrem, os que padecem...

Pelas mãos que trabalham nestes traços, como estrelas sublimes fulgindo em meus braços! E pelos pés que me levam a marchar, erecto, firme a caminhar.

Pés de renúncia que seguem humildes e nobres sem reclamar...

E os que estão amputados, os aleijados, os feridos, os deformados, eu rogo por eles e posso afirmar que no Teu Reino, após a lida dolorosa da vida, hão de poder bailar e em transportes sublimes outros braços afagar...

Sei que a Ti tudo é possível mesmo que ao mundo parece impossível...

Obrigada, Senhor, pelo meu lar, o recanto de paz ou escola de amor, a mansão da glória...

Obrigada, Senhor, pelo amor que eu tenho e pelo lar que é meu... mas, se eu sequer nem um lar tiver ou tecto amigo para me aconchegar nem outro abrigo para me confortar...

Se eu não possuir nada, senão as estradas e as estrelas do céu, como leito de repouso e o suave lençol, e ao meu lado ninguém existir, vivendo e chorando sozinho ao léu sem alguém para me consolar... direi, cantarei, ainda:"

Obrigada, Senhor porque Te amo e sei que me amas, porque me deste a vida jovial, alegre, por Teu amor favorecida...

Obrigada, Senhor, porque nasci...

Obrigada porque creio em Ti e porque me socorres com amor, hoje e sempre, obrigada, Senhor..."

Pelo espírito de Amélia Rodrigues Psicografia


Divaldo Pereira Franco Poema recebido pelo médium em 21/11/62

***
Recebido de nossa Irmã Marisa Mendes - Rio de Janeiro - Brasil

4 comentários:

Anónimo disse...

Que assim seja sempre...

A CAMINHO DA LUZ! disse...

Assim será, se o Homem o desejar, sempre!

Abraços de Paz.

Guerreiro da Luz

Dad disse...

Muito bonito!

Anónimo disse...

Obrigada Senhor, pelo teu AMOR e PAZ!!!
Tudo em harmonia, se conjugará para o limiar de novos tempos!!!
Abrço da cabocla