JULGAMENTO MENOR
Não olvides que, antes do Julgamento Maior, que vergasta o corpo das civilizações, alterando, muita vez, a golpes de sangue e lágrimas, o destino das nações e dos povos, usufruímos todos, pela Misericórdia Divina, o privilégio do Julgamento Menor, a cujas decisões nos expomos todos os dias.
Referimo-nos ao renascimento na vida física, com a prerrogativa de recapitular e reaprender.
Aí dentro, nos círculos da reencarnação, encontramo-nos, de novo, à frente da lição, no reajuste dos próprios erros.
Nosso berço, no Plano Físico, por isso mesmo, na maioria das circunstâncias, surge no campo de nossos adversários, para que venhamos a reencontrar nos elos consanguíneos os nossos credores do pretérito para a quitação das dívidas que nos ensombram a consciência.
Nessa fase de trabalho, a Terra, com o corpo que nos detém, toma a feição de tribunal, em cujas celas somos provisoriamente detidos para criar atenuantes às nossas culpas, quando não possamos extingui-las de todo, a preço de abnegação e sacrifício.
Nossos desafectos assumem as funções da promotoria que nos reprova e nossos benfeitores elevam-se à condição de nossos advogados, encaminhando-nos ao resgate e à recuperação clara e justa.
O serviço incessante no bem, no entanto, é a única força capaz de modificar o ânimo de nossos acusadores e de fortalecer as disposições daqueles que nos defendem.
Eis porque, no Julgamento Menor a que nos submetemos, quando na posição de encarnados, convém lembrar a preciosidade do tempo, por factor de socorro às nossas próprias necessidades, mobilizando-o, integralmente, na plantação do amor e da luz, para que as nossas obras falem por nós, ante a Justiça Divina, alijando-nos, enfim, as algemas que trazemos do passado para a libertação de amanhã.
In: Nascer e Renascer (Francisco Cândido Xavier/Emmanuel)
quinta-feira, setembro 01, 2005
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