Amados Irmãos:
Sim, eu defendo e estou com o
Novo Consolador, pois não posso negar Aquilo que o CRISTO nos prometeu, e que o
PAI nos enviou, através de Allan Kardec.
Daí ter-nos o Senhor JESUS dito
também:
- “Um dia encontrareis a Verdade e Ela vos Libertará!”
Como se vê, Ele falou do Futuro.
Pergunta-se, então, e
naturalmente, por que nos anunciou o Senhor JESUS esse Novo Consolador?
Por Ele não ter conseguido
cumprir a Missão que O trouxe à Terra. Ele, o PAI, e todo o Comando Terra
decidiram adiar a Instauração do Plano Divino na Terra, por mais 2.000 anos.
E por que foi esse Novo
Consolador excomungado pela Igreja Romana?
Pelo simples facto de que essa
Igreja no quis sujeitar-se aos ditames da Mensagem do Cristo, renovada nesse
Novo Consolador.
Não se esqueçam do que o
Cristo disse nas Suas Cartas, sobre a Sua Mensagem não ter passado, bem como de
o Novo Testamento ter muito pouco Dele.
De quem é a culpa de o Novo
Testamento ter muito pouco dele?
De quem há-de ser, Amados
Irmãos? De quem há-de ser?
A Igreja Romana fez o que o
Império Romano fez: IMPÔS-SE, a bem, ou a mal, pois é sabido o que aconteceu
nas Idades Média e Moderna, e ainda um pouco, hoje em dia, se bem que já nada
possa impor a ninguém.
A Ciência e a Política
obrigaram-na a baixar a crista…
Portanto, estudem Allan
Kardec, pois estareis a estudar Aquilo que o PAI nos enviou na segunda metade
do Século XIX, tal como o Cristo nos havia prometido, e deixem ir o que for de
deixar ir.
Ficai, pois, com as Primeiras
13 Perguntas de ‘O Livro dos Espíritos’:
LIVRO
PRIMEIRO
AS
CAUSAS PRIMÁRIAS
Capítulo 1 – DEUS
1. O que é
Deus?
— Deus é a
inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
2. O que
devemos entender por infinito?
— Aquilo que
não tem começo nem fim; o desconhecido; todo o desconhecido é infinito. (1)
3.
Poderíamos dizer que Deus é o infinito?
— Definição
incompleta. Pobreza da linguagem dos homens, insuficiente para definir as
coisas que estão além de suas inteligências.
Comentário de Kardec: Deus é infinito nas suas perfeições, mas o finito é uma abstracção; dizer
que Deus é o infinito é tomar o atributo de uma coisa por ela mesma, definir
uma coisa ainda não conhecida, por outra que também não o é.
(1) Os
Espíritos referem-se ao Universo. Tudo quanto nele conhecemos tem começo e tem
fim; tudo quanto não conhecemos perde-se no infinito. Aplicação da expressão
francesa: passer du connu a I’inconnu. (N. do T.)
4. Onde podemos encontrar a prova da existência de Deus?
— Num axioma que aplicais às vossas ciências: não há efeito sem causa.
Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e vossa razão vos
responderá.
Comentário de Kardec: Para crer em Deus é suficiente lançar os olhos
às obras da criação. O universo existe, ele tem, portanto, uma causa. Duvidar
da existência de Deus seria negar que todo o efeito tem uma causa, e avançar
que o nada pode fazer alguma coisa.
5. Que consequência podemos tirar do sentimento intuitivo, que todos os
homens trazem consigo, da existência de Deus?
— Que Deus existe; pois de onde lhes virá esse sentimento, se ele não se apoiasse
em nada? É uma consequência do princípio de que não há efeito sem causa.
6. O sentimento íntimo da
existência de Deus, que trazemos connosco, não seria o efeito da educação e o
produto de ideias adquiridas?
— Se assim fosse, por que é que os vossos selvagens também teriam esse
sentimento?
Comentário de Kardec: Se o sentimento da existência de um ser supremo
não fosse mais que o produto de um ensinamento, não seria universal e nem
existiria, como as noções cientificas, senão entre os que tivessem podido
receber esse ensinamento.
7. Poderíamos encontrar a causa primária da formação das coisas nas
propriedades íntimas da matéria?
— Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? E sempre necessária
uma causa primária.
Comentário de Kardec: Atribuir a formação primária
das coisas às propriedades íntimas da matéria seria tomar o efeito pela causa,
pois essas propriedades são, em si mesmas, um efeito, que deve ter uma causa.
8. Que pensar da opinião que atribui a formação primária a uma combinação
fortuita da matéria, ou seja, ao acaso?
— Outro absurdo! Que homem de bom senso pode considerar o acaso como um ser
inteligente? E, além disso, o que é o acaso? Nada!
Comentário de Kardec: A harmonia que regula as
forças do universo revela combinações e fins determinados, e por isso mesmo um
poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso, seria uma falta de
senso, porque o acaso é cego e não pode produzir efeitos inteligentes. Um acaso
inteligente já não seria um acaso.
9. Onde se pode ver, na causa primária, uma inteligência suprema, superior
a todas as outras?
— Tendes um provérbio que diz o seguinte: pela obra se conhece o autor.
Pois bem: vede a obra e procurai o autor! É o orgulho que gera a incredulidade.
O homem orgulhoso nada admite fora de si, e é por isso que se considera um
espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater!
Comentário de Kardec: Julga-se o poder de uma inteligência pelas suas
obras. Como nenhum ser humano pode criar o que a Natureza produz, a causa
primária há-de estar numa inteligência superior à Humanidade.
Sejam quais forem os prodígios realizados pela inteligência humana, esta
inteligência tem também uma causa e, quanto maior for a sua realização maior
deve ser a causa primária. Esta inteligência superior é a causa primária de
todas as coisas, qualquer que seja o nome pelo qual o homem a designe.
10. O homem pode compreender a natureza íntima de Deus?
— Não.
Falta-lhe, para tanto, um sentido.
11. Será um dia permitido ao homem compreender o mistério da Divindade?
— Quando o seu espírito não estiver mais obscurecido pela matéria e, pela
sua perfeição, se tiver aproximado dela, então ele a verá e compreenderá.
Comentário de Kardec: A inferioridade das faculdades
do homem não lhe permite compreender a natureza intima de Deus. Na infância da
Humanidade, o homem confunde-o muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições
lhe atribui; mas, à medida que o seu senso moral se desenvolve, o seu
pensamento penetra melhor o fundo das coisas e ele faz, então, a seu respeito,
uma ideia mais justa e mais conforme com a boa razão, embora sempre incompleta.
Nota: Foi isto que Allan Kardec nos identifica neste
seu comentário, o que o Papa Francisco fez em África, ao ter afirmado que o
Caminho para a Cruz foi o Fracasso de Deus! Francisco ainda confunde Deus com a
própria criatura, cujas atribuições lhe atribui. Ou seja, Francisco não conhece
O QUE É DEUS (pergunta nº 1), nem sabe quais são os Seus Atributos (pergunta nº
13). Não é, pois, sem razão, que temos vindo a pedir a essa Igreja para
ressuscitar a Obra de Allan Kardec, estudando-a seriamente junto com o Povo, se
é que não quer morrer de morte natural nos próximos anos.
12. Se não podemos compreender a natureza íntima de Deus, podemos ter uma
ideia de algumas de suas perfeições?
— Sim, de algumas. O homem compreende-se melhor, à medida que se eleva
sobre a matéria; ele as entrevê pelo pensamento.
13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único,
todo-poderoso, soberanamente justo e bom, não temos uma ideia completa de seus
atributos?
— Do vosso ponto de vista, sim, porque acreditais abranger tudo, mas ficai
sabendo que há coisas acima da inteligência do homem mais inteligente, e para
as quais a vossa linguagem, limitada às vossas ideias e às vossas sensações,
não dispõe de expressões. A razão diz-vos que Deus deve ter essas perfeições em
grau supremo, pois, se tivesse uma de menos, ou que não fosse em grau infinito,
não seria superior a tudo, e, por conseguinte, não seria Deus. Para estar acima
de todas as coisas, Deus não deve estar sujeito a vicissitudes e não pode ter
nenhuma das imperfeições que a imaginação é capaz de conceber.
Comentário de Kardec:
Deus é ETERNO. Se ele tivesse tido um começo,
teria saído do nada, ou, então, teria sido criado por um ser anterior. É assim
que, pouco a pouco, remontamos ao infinito e à eternidade.
É IMUTÁVEL. Se ele estivesse sujeito a mudanças, as leis
que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.
É IMATERIAL. Quer dizer, a sua natureza difere de tudo o que
chamamos matéria, pois de outra forma ele não seria imutável, estando sujeito
às transformações da matéria.
É ÚNICO. Se houvesse muitos Deuses, não haveria unidade
de vistas nem de poder na organização do Universo.
É
TODO-PODEROSO. Porque é único. Se não tivesse o poder soberano,
haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto ele, que assim não
teria feito todas as coisas. E aquelas que ele não tivesse feito seriam obras
de um outro Deus.
É
SOBERANAMENTE JUSTO E BOM. A sabedoria providencial das leis divinas
revela-se nas menores como nas maiores coisas, e esta sabedoria não nos permite
duvidar da sua justiça, nem da sua bondade.
Logótipo de O CAMINHO, oferecido pelo Senhor JESUS
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