quinta-feira, março 05, 2020

ELUCIDANDO

(O QUE É DEUS, e OS SEUS ATRIBUTOS)

Amados Irmãos:

Sim, eu defendo e estou com o Novo Consolador, pois não posso negar Aquilo que o CRISTO nos prometeu, e que o PAI nos enviou, através de Allan Kardec.

Daí ter-nos o Senhor JESUS dito também:

- “Um dia encontrareis a Verdade e Ela vos Libertará!”

Como se vê, Ele falou do Futuro.

Pergunta-se, então, e naturalmente, por que nos anunciou o Senhor JESUS esse Novo Consolador?

Por Ele não ter conseguido cumprir a Missão que O trouxe à Terra. Ele, o PAI, e todo o Comando Terra decidiram adiar a Instauração do Plano Divino na Terra, por mais 2.000 anos.

E por que foi esse Novo Consolador excomungado pela Igreja Romana?

Pelo simples facto de que essa Igreja no quis sujeitar-se aos ditames da Mensagem do Cristo, renovada nesse Novo Consolador.

Não se esqueçam do que o Cristo disse nas Suas Cartas, sobre a Sua Mensagem não ter passado, bem como de o Novo Testamento ter muito pouco Dele.

De quem é a culpa de o Novo Testamento ter muito pouco dele?

De quem há-de ser, Amados Irmãos? De quem há-de ser?

A Igreja Romana fez o que o Império Romano fez: IMPÔS-SE, a bem, ou a mal, pois é sabido o que aconteceu nas Idades Média e Moderna, e ainda um pouco, hoje em dia, se bem que já nada possa impor a ninguém.

A Ciência e a Política obrigaram-na a baixar a crista…

Portanto, estudem Allan Kardec, pois estareis a estudar Aquilo que o PAI nos enviou na segunda metade do Século XIX, tal como o Cristo nos havia prometido, e deixem ir o que for de deixar ir.

Ficai, pois, com as Primeiras 13 Perguntas de ‘O Livro dos Espíritos’:


LIVRO PRIMEIRO

AS CAUSAS PRIMÁRIAS

Capítulo 1 – DEUS


1. O que é Deus?

— Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.

2. O que devemos entender por infinito? 

— Aquilo que não tem começo nem fim; o desconhecido; todo o desconhecido é infinito. (1)

3. Poderíamos dizer que Deus é o infinito?

— Definição incompleta. Pobreza da linguagem dos homens, insuficiente para definir as coisas que estão além de suas inteligências.

Comentário de Kardec: Deus é infinito nas suas perfeições, mas o finito é uma abstracção; dizer que Deus é o infinito é tomar o atributo de uma coisa por ela mesma, definir uma coisa ainda não conhecida, por outra que também não o é.

(1) Os Espíritos referem-se ao Universo. Tudo quanto nele conhecemos tem começo e tem fim; tudo quanto não conhecemos perde-se no infinito. Aplicação da expressão francesa: passer du connu a I’inconnu. (N. do T.)


4. Onde podemos encontrar a prova da existência de Deus?

— Num axioma que aplicais às vossas ciências: não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e vossa razão vos responderá.

Comentário de Kardec: Para crer em Deus é suficiente lançar os olhos às obras da criação. O universo existe, ele tem, portanto, uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo o efeito tem uma causa, e avançar que o nada pode fazer alguma coisa.

5. Que consequência podemos tirar do sentimento intuitivo, que todos os homens trazem consigo, da existência de Deus?

— Que Deus existe; pois de onde lhes virá esse sentimento, se ele não se apoiasse em nada? É uma consequência do princípio de que não há efeito sem causa.

6. O sentimento íntimo da existência de Deus, que trazemos connosco, não seria o efeito da educação e o produto de ideias adquiridas?

— Se assim fosse, por que é que os vossos selvagens também teriam esse sentimento?

Comentário de Kardec: Se o sentimento da existência de um ser supremo não fosse mais que o produto de um ensinamento, não seria universal e nem existiria, como as noções cientificas, senão entre os que tivessem podido receber esse ensinamento.

7. Poderíamos encontrar a causa primária da formação das coisas nas propriedades íntimas da matéria?

— Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? E sempre necessária uma causa primária.

Comentário de Kardec: Atribuir a formação primária das coisas às propriedades íntimas da matéria seria tomar o efeito pela causa, pois essas propriedades são, em si mesmas, um efeito, que deve ter uma causa.

8. Que pensar da opinião que atribui a formação primária a uma combinação fortuita da matéria, ou seja, ao acaso?

— Outro absurdo! Que homem de bom senso pode considerar o acaso como um ser inteligente? E, além disso, o que é o acaso? Nada!

Comentário de Kardec: A harmonia que regula as forças do universo revela combinações e fins determinados, e por isso mesmo um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso, seria uma falta de senso, porque o acaso é cego e não pode produzir efeitos inteligentes. Um acaso inteligente já não seria um acaso.

9. Onde se pode ver, na causa primária, uma inteligência suprema, superior a todas as outras?

— Tendes um provérbio que diz o seguinte: pela obra se conhece o autor. Pois bem: vede a obra e procurai o autor! É o orgulho que gera a incredulidade. O homem orgulhoso nada admite fora de si, e é por isso que se considera um espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater!

Comentário de Kardec: Julga-se o poder de uma inteligência pelas suas obras. Como nenhum ser humano pode criar o que a Natureza produz, a causa primária há-de estar numa inteligência superior à Humanidade.
Sejam quais forem os prodígios realizados pela inteligência humana, esta inteligência tem também uma causa e, quanto maior for a sua realização maior deve ser a causa primária. Esta inteligência superior é a causa primária de todas as coisas, qualquer que seja o nome pelo qual o homem a designe.


10. O homem pode compreender a natureza íntima de Deus?

Não. Falta-lhe, para tanto, um sentido.

11. Será um dia permitido ao homem compreender o mistério da Divindade?

— Quando o seu espírito não estiver mais obscurecido pela matéria e, pela sua perfeição, se tiver aproximado dela, então ele a verá e compreenderá.

Comentário de Kardec: A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza intima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem confunde-o muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, à medida que o seu senso moral se desenvolve, o seu pensamento penetra melhor o fundo das coisas e ele faz, então, a seu respeito, uma ideia mais justa e mais conforme com a boa razão, embora sempre incompleta.

Nota: Foi isto que Allan Kardec nos identifica neste seu comentário, o que o Papa Francisco fez em África, ao ter afirmado que o Caminho para a Cruz foi o Fracasso de Deus! Francisco ainda confunde Deus com a própria criatura, cujas atribuições lhe atribui. Ou seja, Francisco não conhece O QUE É DEUS (pergunta nº 1), nem sabe quais são os Seus Atributos (pergunta nº 13). Não é, pois, sem razão, que temos vindo a pedir a essa Igreja para ressuscitar a Obra de Allan Kardec, estudando-a seriamente junto com o Povo, se é que não quer morrer de morte natural nos próximos anos.

12. Se não podemos compreender a natureza íntima de Deus, podemos ter uma ideia de algumas de suas perfeições?

— Sim, de algumas. O homem compreende-se melhor, à medida que se eleva sobre a matéria; ele as entrevê pelo pensamento.

13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom, não temos uma ideia completa de seus atributos?

— Do vosso ponto de vista, sim, porque acreditais abranger tudo, mas ficai sabendo que há coisas acima da inteligência do homem mais inteligente, e para as quais a vossa linguagem, limitada às vossas ideias e às vossas sensações, não dispõe de expressões. A razão diz-vos que Deus deve ter essas perfeições em grau supremo, pois, se tivesse uma de menos, ou que não fosse em grau infinito, não seria superior a tudo, e, por conseguinte, não seria Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus não deve estar sujeito a vicissitudes e não pode ter nenhuma das imperfeições que a imaginação é capaz de conceber.

Comentário de Kardec: 

Deus é ETERNO. Se ele tivesse tido um começo, teria saído do nada, ou, então, teria sido criado por um ser anterior. É assim que, pouco a pouco, remontamos ao infinito e à eternidade.

É IMUTÁVEL. Se ele estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.

É IMATERIAL. Quer dizer, a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, pois de outra forma ele não seria imutável, estando sujeito às transformações da matéria.

É ÚNICO. Se houvesse muitos Deuses, não haveria unidade de vistas nem de poder na organização do Universo.

É TODO-PODEROSO. Porque é único. Se não tivesse o poder soberano, haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto ele, que assim não teria feito todas as coisas. E aquelas que ele não tivesse feito seriam obras de um outro Deus.

É SOBERANAMENTE JUSTO E BOM. A sabedoria providencial das leis divinas revela-se nas menores como nas maiores coisas, e esta sabedoria não nos permite duvidar da sua justiça, nem da sua bondade.
Logótipo de O CAMINHO, oferecido pelo Senhor JESUS

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