quarta-feira, setembro 07, 2005

GUIAS ESPIRITUAIS III

GUIAS ESPIRITUAIS III

Por Lucilla - meridius@superig.com.br

Dando prosseguimento aos textos esclarecedores deste tema tão comum, não apenas aos meios espíritas, mas a todos aqueles em situação de reencarnados que, de forma consciente ou inconsciente, convivem com seus assistentes da esfera invisível, julgo oportuno apresentar, de maneira concisa e esclarecedora, as características mais importantes que venham delinear o trabalho dos guias espirituais, naquilo que lhes seja ou não pertinente.

O que fazem em favor de seus tutelados:

- Sugerem-lhes alternativas viáveis em instantes críticos, de momentânea desorientação;

- Transmitem-lhes reconforto em horas de desalento;

- Incentivo em momentos de desânimo perante as dificuldades inevitáveis, buscando alertá-los para o potencial de sua própria capacidade para os solucionar;

- Inspiram concórdia em ambientes onde predominam o desacerto de opiniões e as dissensões, soprando-lhes a lembrança oportuna da transitoriedade dos interesses terrenos mais comezinhos;

- Estimulam a disseminação da energia amorosa em grupos desarmónicos, naqueles indivíduos mais susceptíveis a captar e retransmitir, em abundância, este matiz luminoso do estado vibratório espiritual;

- Inspiram líderes naturais na expansão de providências benéficas às colectividades, quando nestes se evidencia o preparo íntimo, a boa disposição e a forte espontaneidade nas intenções humanitárias;

- Acalentam, incansavelmente, os afectos do passado, cimentados pelo decorrer infindo dos séculos, levando-os, quando mais sensíveis, à percepção inequívoca da abundante aura amorosa com que são distinguidos;

- Amam, portanto, incondicionalmente, e auxiliam sem descanso, por conhecerem, de antemão, os desafios inevitáveis próprios do orbe físico; mas sobretudo a fugacidade do estágio de vivências destes que nele se demoram, rumo às expressões eternas da vida mais rica e mais feliz do universo infindo.

O que, definitivamente, não fazem:

- Não tolhem o livre-arbítrio de seus assistidos. Sugerem – mas não, nunca, impõe directrizes ou opiniões, por maior certeza que guardem do desfecho indesejável e consequente das más escolhas;

- Não agem ao modo de “muletas emocionais ou psicológicas”. A sobriedade nas palavras e nas expansões afectivas é a marca registada do guia espiritual valoroso; por esta mesma razão, não sobejam em elogios que venham a ameaçar os seus tutelados com o sério risco da vaidade exaltada, nem tomam partido deprimente a favor deste ou daquele indivíduo em particular.

- Inspiram os seus assistidos na percepção de seu próprio valor, e da sua capacidade de crescer por intermédio das próprias iniciativas, mas jamais estimulam ódios, rixas, ressentimentos ou dissensões, por conhecerem que a prioridade maior da vida humana reside na purificação do espírito com vista à perenidade da união entre todos os seres, coesos em Deus;

- Jamais se expressam através de linguagem chula; por outro lado, ressalvando o purismo de vocabulário de algumas almas antigas, evitam linguagem empolada e ininteligível.

- Usualmente concisos e inspirados nas suas manifestações, o enlevo leve e iluminado, próprio das energias das suas presenças, semelhante a perfume excelso e etéreo, evocador de indiscutível bem estar, tão logo se acerquem, é o seu mais seguro cartão de visita, e a demonstração mais conclusiva de que ali se apresenta alguém que, da invisibilidade, os distingue com inequívoco bem-querer;

- Definitivamente, não visam que os seus assistidos “pensem pela sua cabeça”, ao defrontarem os desafios da vida corpórea. Todo guia espiritual tem, pois, como prioridade, o auxílio dos reencarnados naquilo que eles próprios buscam para si e para o seu avanço evolutivo, qual a tomada de consciência de sua inefável Luz interior.

- Incentivam os acertos no percurso durante a obscuridade traiçoeira da matéria, como o faz qualquer mãe carinhosa ao filho que ensaia seus primeiros passos, e de modo idêntico como agem os nossos mais chegados amigos da alma, na passagem corriqueira dos dias na matéria, naqueles instantes em que nos oferecem a sua solidariedade valiosa, a sua compreensão inestimável, o seu afecto consolador, ou a sua palavra certeira, e mágica para conseguir suster aquelas mais aflitivas lágrimas.

Estes alguns traços distintivos da actuação dos preciosos amigos da esfera invisível da vida (de que todos, sem excepção, dispõe), expostos nestas poucas linhas, de modo a clarificar qualquer dúvida que porventura se apresente sobre a verdadeira finalidade desta actuação tão peculiar à continuidade da vida, nas dimensões imperceptíveis aos sentidos físicos.

O meu afecto a todos os leitores,

Caio Fábio Quinto,

Pela psicografia de Lucilla

"Elysium"
http://www.elysium.com.br

Lucilla é autora do romance psicografado "O PRETORIANO", lançado pela editora MUNDO MAIOR (www.mundomaior.com.br).

Leitura fácil e envolvente, de autoria espiritual de Caio Fábio Quinto, o conteúdo trata de uma das vidas passadas vividas pela médium e pelo seu mentor, na Roma de Júlio César, de cujos exércitos Caio foi um dos generais, narrando lances de convivência no quotidiano dos personagens, ricos de ensinamentos ilustrativos da Codificação Espírita de Kardec, das leis de causa e efeito, e do aprendizado espiritual que a todos nós envolve no decorrer do nosso trajecto evolutivo durante as reencarnações terrenas.

Os direitos de Autor estão revertidos às obras assistenciais da FUNDAÇÃO ANDRÉ LUIZ, no amparo aos deficientes e crianças carentes.

Aos interessados, maiores informações para compra no site da editora, ou no da FUNDAÇÃO ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ:

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Também à venda nas grandes livrarias:

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E nas livrarias espíritas em geral.

1 comentário:

A CAMINHO DA LUZ! disse...

"Só Pelo Amor será salvo o Homem"! - nos elucidou o Senhor e Amado JESUS.

Por isso, tudo faremos em Prol da Luz!

Abraços de Paz.

Guerreiro da Luz