Somos Todos Iguais

“Somos Todos Iguais

Regra geral, todos nós, na vida terrena, temos missão prefixada no mundo espiritual, em conformidade com a vontade demonstrada em prol de nosso aprimoramento espiritual. Por isso é que não nos cansamos de dizer: ninguém se deve lastimar.

O pobre, o enfermo, o injustiçado devem fazer da pobreza, da doença e da injustiça o estandarte da sua campanha terrena, estandarte glorioso que o fará destemido e forte ante a adversidade temporária. Não devem invejar o ricaço, nem o homem saudável, nem mesmo aquele que encontra facilidades na vida terrena. Estes, com certeza, têm maiores responsabilidades, perante Deus.

Se o ricaço escolheu a fortuna como factor decisivo para o seu aprimoramento espiritual, acumulou responsabilidades imensas. Suas acções serão apreciadas com mais rigor; sua prestação de contas será mais severa, pois a quem muito é dado, mais será exigido.

O pobre, o enfermo e o injustiçado de hoje, serão o rico, o saudável e o juiz de amanhã, pois todos nós passamos pelo crivo divino.

Eis a razão porque somos todos iguais perante Deus. Somos todos irmãos e não devemos desprezar ninguém; ao contrário, nosso dever é ajudar e servir indistinta e incondicionalmente, a fim de que possamos ser servidos e ajudados.

Os magnatas, da mesma forma que os operários, são necessários à colectividade. Não fora os magnatas e não haveriam indústrias; não fora os operários e as indústrias não funcionariam.

Da espiritualidade, nos diz aquele que foi o Marquês de Maricá – Mariano José Pereira da Fonseca: “Cada qual tem sua missão: o buril lavra a pedra, a pedra se transmudará na estátua, a estátua se exibirá à admiração em praça pública; mas não te esqueças de honrar também a rude ferramenta, que humilde se recolhe, à espera de novo serviço.”

José.“