quarta-feira, setembro 20, 2006
O POÇO E A ROSEIRA
O poço retratava a roseira tristonha
E pensava consigo: «Ah! terríveis chavelhas!
Espinheiro infernal, quanta maldade espelhas!...
Lâminas e punhais, infortúnios e vergonha...»
A roseira, porém, como quem serve e sonha,
Expandiu-se e lançou lindas jóias vermelhas,
Astro verde a luzir em formosas centelhas,
E o poço, a condenar, fêz-se charco e peçonha!...
A cisterna infeliz, no desvão da chapada,
Apodreceu, por fim, preguiçosa e estagnada,
Mas a planta floriu ao sol do Grande Todo.
Alma, edifica e segue, abençoa e auxilia...
Mal que procura o bem faz-se bem, dia-a-dia,
Mal que fica no mal faz-se tóxico e lodo.
António Félix
In POETAS REDIVIVOS (Francisco Cândido Xavier/Diversos Espíritos)
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2 comentários:
No regresso das minhas Ilhas Encantadas, voei até aqui e achei um espaço de guerreiro da luz, absolutamente fabuloso.
Adorei!Vou voar por aqui muitas mais vezes. Se todos procurassemos a luz...tudo seria muito mais fácil.
Deixo o meu abraço e a minha admiração com a amizade que me caracteriza.
Bom Dia pássaro azul...
Serás sempre bem vindo... na certeza de que teus voos, por estes Céus, serão de Paz e Felicidade!...
Sobe, pois, bem Alto... anunciando o Amor Incondicional...
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