quinta-feira, setembro 21, 2006
LIBERDADE
Para ser livre da mundana escória,
E alcançar a amplidão rútila, e bela,
Vence os rijos furores da procela
Que te freme na carne transitória.
Despe os adornos da ilusão corpórea
E abraça a estranha e rígida tutela
Da aflição que te humilha e te flagela,
Por teu caminho de esperança e glória.
Agrilhoado à cruz do próprio sonho,
Vara as trevas do báratro medonho,
Nos supremos martírios da ansiedade!...
E, ave distante dos terrestres limos,
Celebrarás na pompa de Áureos Cimos,
A conquista da Eterna Liberdade.
Cruz e Souza
In POETAS REDIVIVOS (Francisco Cândido Xavier/Diversos Espíritos)
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