Adaptei ao português de Portugal e acrescentei, completando:
***
A Família!
Tremenda surpresa ocorre na nossa mente no momento da morte.
A despeito das nossas próprias opiniões anteriores, continuamos vivos.
O corpo retorna ao reino inorgânico, sujeito que está à mutação universal, enquanto reconhecemos que a morte é renascimento.
A forma dissolve-se, mas a alma é a mesma.
O espírito levanta-se do cérebro desertado, tornando-se num novo ser.
Durante essa transformação, as sensações físicas chamam-nos de volta.
Enquanto isso acontece, a consciência desperta.
Temos de rever as nossas contas. Muitas vezes, deparamos com inúmeros débitos que têm de ser pagos.
Nem sempre damos conta dos nossos enganos, mas a lei Cármica sabe de tudo e esses débitos são transportados para a existência seguinte: por causa deles, voltaremos à Terra em novo nascimento, reencarnando.
Geralmente, nascemos outra vez entre aqueles que são nossos inimigos de vidas passadas, a fim de os enfrentar no amor e superar antigas ofensas.
Às vezes, eles ressurgem num lar sob diferentes formas e são chamados: pai e mãe, filho ou filha, marido ou mulher, amigos ou vizinhos.
Ninguém surge na nossa Vida sem uma razão, mesmo que, fisicamente, a desconheçamos!
A possibilidade de reequilíbrio é sempre restaurada.
A prática do amor abre-nos as portas da compreensão e da elevação à Luz!
Se, ontem, erros foram cometidos, precisamos de os corrigir hoje, pois como nos elucidou o Senhor Jesus, “ (…) estais condenados à Perfeição.”
A reencarnação traz esclarecimentos acerca das aversões e das súbitas hostilidades nos círculos familiares que, aparentemente, não têm sentido.
Por essa razão, temos no nosso lar terreno uma escola de redenção, na qual o sofrimento atinge a sua finalidade.
Os obstáculos, numa família, podem ser a maneira pela qual o amor encaminha uma existência melhor, pois que paciência gera força.
Não apenas a disciplina numa família é essencial, mas o lar exige que nos tornemos altruístas e tenhamos consideração pelos outros.
Isto não pode ser alcançado com promessas e ostentações.
Esta conquista é realizada no silêncio da alma, no seu ensejo de assegurar a felicidade dos seus próprios parentes.
Esteja atento à caridade no seu próprio lar.
Faça bom emprego das vantagens do momento que passa.
Quase sempre, encontrar-se-á numa família com a finalidade de trabalhar pela sua própria purificação. Não a retarde.
Terá de prestar contas à vida. A oportunidade está ao seu alcance.
Procure amar e esquecer no lar, mais e mais; se já está a fazer isso, poderá dizer: Venci!
(Nova Iorque, 9 de Julho de 1965)
In: “Entre Irmãos de Outras Terras” (Francisco Cândido Xavier/Ernest O'Brien)
sábado, novembro 12, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário