Se, efectivamente, deseja cooperar com Jesus, nada conseguirá arredá-lo do propósito de servir.
Mesmo sob circunstâncias adversas, saberá encontrar recursos para que o bem se manifeste através das suas mãos.
Ao invés de lhe inspirarem desânimo, os percalços naturais do caminho servir-lhe-ão de apelos para a perseverança e de convites para o devotamento.
Não perderá tempo a reclamar situações de privilégio ou à espera de condições mais favoráveis para o cumprimento do dever.
Por mais insignificante que considere a sua tarefa, procurará, porém, desempenhá-la, com a mesma responsabilidade daqueles, a quem a vida já confiou encargos maiores.
Se acontecimentos inesperados lhe impuserem limitações no campo da acção pessoal, não se acanhará de retornar às suas próprias origens, no serviço de natureza espiritual, com a alegria e com a esperança que lhe assinalaram os primeiros passos na senda do aperfeiçoamento.
Compreenderá que todo o sofrimento é lição, agradecendo à dor pela experiência adquirida, na cartilha da provação.
Preferirá ser desagradado pelos que ainda não conseguem aceitá-lo como é, do que desagradar à consciência que lhe ensina a ser melhor, em cada dia que passa.
Na companhia de amigos, ou solitário, seguirá adiante sem se deixar absorver, exclusivamente, pelos compromissos de ordem material, lutando, a todo o custo, pela emancipação íntima, reconhecendo que toda a construção sólida no reino do espírito, se alicerça no sacrifício.
Se, sinceramente, deseja acompanhar o Mestre na jornada de volta para Deus, tome a sua cruz sobre os ombros e não O perca de vista, no meio das surpresas e desafios da estrada.
André Luiz – Francisco Cândido Xavier – Carlos A. Baccelli – Espíritos Diversos
terça-feira, março 24, 2009
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