Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e as dos anjos, se eu não tivesse amor, seria como um bronze que soava como um címbalo que tine.
Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência, ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse amor, eu nada seria.
Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que eu entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse amor, isso nada me adiantaria.
O amor é paciente, o amor é prestativo, não é invejoso, não se ostenta, não se enche de orgulho.
Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade, tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
Quanto às profecias, desaparecerão.
Quanto às línguas, cessarão.
Quanto à ciência, também desaparecerá.
Pois o nosso conhecimento é limitado, e limitada é a nossa profecia.
Mas quando vier a perfeição, o que é limitado desaparecerá.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança.
Depois que me tornei homem, fiz desaparecer o que era próprio de menino.
Agora vemos em espelho e de maneira confusa, mas, depois, veremos face a face.
Agora o meu conhecimento é limitado, mas, depois, conhecerei como sou conhecido.
Agora, portanto, permanecem fé, esperança, amor.
A maior delas porém... é o amor.
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Carta de Paulo Apóstolo aos Coríntios, Cap. 13
terça-feira, junho 20, 2006
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