ELUCIDANDO
2006.02.02
Caríssimos:
Sobre a reivindicação jurídico-legal que as nossas Irmãs espirituais: D. Helena e D. Teresa, homossexuais femininas assumidas, nos trouxeram nestes últimos dias, diremos, à luz da Espiritualidade:
- Merecem elas a nossa Amizade? Claro que merecem!
- Merecem elas o nosso Respeito? Sem dúvida que sim!
- Merecem elas o nosso Carinho? Também, sem reservas!
- Merecem elas a nossa Compreensão? Nem se fala!
- Merecem elas a nossa Ajuda Fraterno-Espiritual? Inteiramente!
- Porque merecem elas tudo isto?
- Porque são Seres Humanos – Espíritos Encarnados – porque são tão Filhas de Deus, como qualquer um de nós! Depois, por força dessa sua filiação divina, têm direito a tudo o que o Pai dá e atribui a cada um de Seus Filhos bem-amados, em ordem a que cresçam e evoluam, em perfeição, para Ele, escopo ou desiderato final de toda a Criatura!
- Têm elas direito a serem tratadas de igual, como todos têm, neste caso, segundo a Constituição da República Portuguesa?
- Absolutamente que sim!
- Essa Tutela Constitucional permitir-lhes-á arguir o direito de verem legalizado o seu casamento em Conservatória?
- Simplesmente, ou, liminarmente, não!
- Porque não?
- Porque esta sua específica pretensão jurídica ultrapassa o Direito terreno. O Amor, seja o fraternal, o filial, ou o conjugal (este oferecido e praticado entre seres de sexo diferente), tem o seu fundamento e razão no Espírito, não na carne.
- Logo, não cabe ao Direito terreno legislar em área, olhando ao pedido, que não seja de sua lavra. O Direito terreno deve, sim, conformar-se, sem o ofender, no de origem Divino-Universal, em ordem a que seja, efectivamente, Direito.
- Depois, porque o gozo sexual praticado entre dois seres do mesmo sexo é um desvio Humano, que atenta contra a Lei da Natureza (Universal) que advém, como se sabe, de Deus.
- Também, porque nem DEUS viola essa (Sua) Lei! Logo, se Deus não viola essa (Sua) Lei, não cabe nem é permitido ao Homem violá-la. Todo o Ser possui, dentro da normalidade das coisas, o seu natural parceiro para se unir (casar) e se realizar.
- A homossexualidade é criação de Deus?
- Não! Deus não Cria nada que viole ou seja contrário à Sua Lei, Lei esta que é a Sua própria Vontade.
O erro ou o desvio à norma Divina é da responsabilidade total do Espírito que já atingiu ser da espécie Humana.
Deus, todavia, convive com a homossexualidade, porque convive e conviverá necessariamente com os Espíritos, estejam encarnados e sejam, portanto, Homens ou Mulheres, ou estejam desencarnados, uma vez que estes Espíritos, como se reconhece, são de Sua Criação, feitos à Sua Imagem e Semelhança.
Deus, na Sua Omnipotência, sabe que todos os Seus filhos a Ele regressarão, após terem atingido a Perfeição que vão conquistando, degrau a degrau. Convém, pois, que não haja atrasos, nem desvios, que atrase essa ascensão.
- Porque criam os Espíritos esses erros ou desvios, nos quais se inclui a homossexualidade?
- Porque os Espíritos ao subirem, forçosamente, a escada evolutiva em ordem a poderem regressar, após mérito próprio, ao seu Criador, e, nessa subida, dada a sua manifesta e reconhecida imperfeição – daí a necessidade de encarnarem e reencarnarem sucessivamente na carne –, durante essas suas ditas encarnações, vão, em vez de se edificarem nos liames da Luz e Perfeição, vão-se desviando, aqui e ali, de sua efectiva meta que culmina, como se sabe, na Iluminação e Ascensão espiritual.
- O que nos cumpre então fazer, para nos vencermos a nós mesmos?
- Cumpre-nos estar atentos, sermos disciplinados, viver no Amor Incondicional (o divino), na situação do “Orai e Vigiai”, para a qual o Cristo de Deus nos soube alertar, e, sem desânimos… subirmos, degrau a degrau, essa dita escada que nos conduz, como já conduziu a milhões de outros Irmãos vencedores, ao amplexo do Pai Divino, a quem chamamos DEUS!
- E estas duas Irmãs, a Helena e a Teresa, que devem fazer?
- Devem, sem hesitação, amarem-se sim, mas como Irmãs Espirituais que são uma da outra, como o são de todos nós, promovendo, cada uma de per si, serena e calmamente, apesar do sacrifício da renúncia que reconhecemos à empreitada, a sua libertação da paixão carnal, pois que, em verdade, nem elas nem nenhum de nós é, apenas corpo físico que temos e fruímos, o qual nos permite subir a aludida escada. Importa-nos, assim, saber que somos mais que isso, e, ao sabermos… cuidarmos desse outro Ser que somos.
- Aconselhamos, sinceramente, que renunciem a essa sua paixão carnal que, por ser fruto desse desvio humano-espiritual nefasto para suas Almas, nada de Luminoso lhes trará, antes pelo contrário.
- Como dissemos, merecem elas tudo o que afirmámos, razão porque nenhum de nós as pode julgar ou condenar, mas sim, a contrário, amar e ajudar a vencerem-se, sem reservas, rumo à LUZ.
Ficai em Paz e na Luz, com Cristo Jesus!
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