Momento Espírita
Sexta-feira, 18 de Maio
de 2018
No ano
de 2016, o telescópio espacial Hubble avistou o que foi considerada a galáxia
mais distante comprovadamente observada por nós.
Uma
viagem no tempo, quando o Universo tinha apenas quatrocentos e oitenta milhões
de anos, segundo os cientistas.
O que
mais surpreende é sua distância da Terra: mais de treze biliões de anos-luz.
Algo inimaginável para a nossa compreensão actual.
Porém,
logo este número será superado. Aposentando-se o Hubble, lançaremos novos
telescópios, mais potentes, com tecnologias mais incríveis e veremos mais
longe.
Notemos:
em pouco tempo o homem saiu das cavernas e está a observar galáxias
distantes...
As suas
conquistas exteriores são impressionantes, belas. Mas, percebemos que falta-lhe
realizar outra façanha, tão importante quanto esta, uma outra viagem
desbravadora: a jornada para dentro de si mesmo.
O
homem quer morar na lua, quer povoar outros planetas, mas não quer morar dentro
de si mesmo. Por isso, foge da sua realidade através de diversos meios
psicológicos trágicos.
Somos
génios em determinadas áreas, mas não sabemos viver em sociedade, não sabemos
lidar com pequenas frustrações, não sabemos perder...
Somos
virtuosos, talentos capazes de impressionar multidões com a nossa técnica
apurada, porém, não conseguimos manter um relacionamento simples com alguém.
Não
conseguimos lidar com o outro ao nosso lado e isolamo-nos.
Os nossos
filhos nascem sabendo muitas coisas. Lidam com as novas tecnologias com se
tivessem feito cursos no mundo dos Espíritos antes de nascer.
No
entanto, não sabem fazer amigos. Chegam à adolescência e criam para si avatares,
identidades falsas e isolam-se. Não conseguem lidar com o contacto pessoal.
Os
pequenos têm facilidades para idiomas, fazem proezas, aprendem a andar antes da
hora, falam rapidamente. Contudo, carregam cargas de violência inexplicáveis
dentro do seu íntimo.
Os nossos
ídolos, artistas, personalidades de renome, que nos chamam a atenção por serem
tão especiais no que fazem, que parecem ter a vida perfeita, escondem, muitas
vezes, a solidão, a tristeza e a falta de sentido existencial, que conduz
alguns ao suicídio.
E nós,
pais e mães, aprendemos a ser multitarefas; a lidar com várias coisas ao mesmo
tempo; a ter o controle de tudo; a ter informação; assistir a duzentos canais
na TV enquanto damos atenção aos filhos e nos alimentamos.
Mas, a
que custo? Por quanto tempo suportamos este ritmo? Será que nos conhecemos o
suficiente para responder?
Por
vezes, concluímos que é hora de desacelerar o nosso ritmo, reduzir actividades.
No entanto, quase sempre, só quando é tarde, quando a depressão se instalou,
quando a ansiedade tomou conta, ou quando alguma alteração biológica mais séria
nos chama a atenção.
***
É hora
de olhar para dentro, de conhecer as nossas estrelas, as nossas galáxias
íntimas, de desbravar esse Universo ainda tão inexplorado.
A vida
torna-se insustentável sem esse conhecimento.
Tudo
fará mais sentido quando buscarmos a nossa essência, quando começarmos a
entender quem somos, o que fazemos aqui e qual o nosso objectivo maior.
Não
nos deixemos levar pelas atribulações do mundo moderno e as suas tantas
distrações.
Somos
maiores do que tudo isso. Somos mais do que as coisas materiais.
Somos
mais do que o tempo, do que o espaço. Somos Espíritos imortais.
Redação do Momento Espírita.
Em 14.5.2018.
Fonte: Momento Espírita
***
Luz, Amor e
gratidão
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Texto revisto e adptado ao
Português Europeu por Álvaro de Jesus
O CAMINHO – Novo Templo do
Senhor
Desde a cidade do Porto,
Portugal, para todo o Planeta
Web Site:
hhtp://caminhonovotemplo.com
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