Até que ponto vai a nossa capacidade de amar?
Na História da Humanidade temos registos de pessoas de excepcionais qualidades que amaram, sem restrições.
Tais foram Gandhi, o Apóstolo da não-violência; Madre Teresa de Calcutá, a Missionária da Caridade; Irmã Dulce, chamada Irmã dos Pobres.
Também existem registos de criaturas com uma frágil capacidade de amar, que impõem condições onde a beleza física, a inteligência, a graça são requisitos imprescindíveis.
Assim, para a adopção, as crianças excepcionais ou que apresentem qualquer dependência, que não sejam dotadas de encantos físicos permanecem nos orfanatos, olhos ansiosos à espera de alguém que se lhes achegue e lhes dê um verdadeiro lar.
Muitas delas alcançam a maioridade em tais locais, sem jamais terem conhecido carinho familiar, aconchego doméstico.
Madre Teresa de Calcutá tinha sempre histórias interessantes a este respeito. O seu exemplo cativava as criaturas que, à semelhança dela, se devotavam a seres considerados excluídos da sociedade, com especial cuidado.
Narrou ela que, certa vez, uma família de posse, pertencente à alta classe indiana, tendo visitado as obras das Missionárias da Caridade, interessou-se em levar uma criança abandonada, que vivia no lar.
Passados alguns meses, Madre Teresa soube que a criança ficara muito doente e inválida, apesar do carinho e atenção dos pais adoptivos, que lhe ofereceram o melhor para a sua cura. Procurou a família e pediu que lhe devolvessem a criança, sob condição de lhes dar uma outra, sadia.
O pai olhou para a servidora, sentindo que ela queria poupá-los do sofrimento e afirmou:
Madre, tire-me primeiro a vida, depois leve minha filhinha.
Ele tinha aprendido a amar a menina de todo o coração.
E assim é o verdadeiro amor. O amor trabalha sempre, construindo o mundo melhor.
O sábio que não ama torna-se um monstro, aplicando indevidamente os conhecimentos de que se enriquece.
A inteligência, sem o amor, é uma arma perigosa nas mãos do desequilíbrio das paixões inferiores.
Graças ao amor a jornada humana torna-se menos áspera, mais ditosa, convidando o caminhante a prosseguir, sem desânimo, nem desistência, sem parar, até ao momento final da vitória.
E o amor de Deus, que a tudo dá vida, é o convite para que o nosso amor nos vitalize uns aos outros, nesta aventura maravilhosa que é a do progresso, rumo às estrelas.
Madre Teresa de Calcutá foi capa da revista Time, que reserva as suas capas a personagens célebres.
Madre Teresa destacou-se como desses mensageiros de amor e de esperança que, de tempos a tempos, enriquecem o planeta.
Os ideais de trabalho das Missionárias da Caridade estipulam que devem levar às crianças das favelas a imagem de Cristo como amigo dos pequenos.
Elas ensinam também que é preciso amar os pobres com o amor do Cristo, ajudá-los com sua própria ajuda e doar-se, como Ele o fez.
Redacção do Momento Espírita.
1 comentário:
Passei por aqui e não pude deixar de apreciar e acrescentar:
tal como o sábio que não ama e se torna num monstro, também o homem que não perdoa, se tornanum ser oco de sentimentos, sem possibilidade de acesnder a Deus
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