Reencarnação
Reencarnação é façanha
Em que a vida se acabrunha.
A carne nos pega à unha,
Na treva em que se emaranha.
E surge esta coisa estranha:
Cada qual é testemunha
Do passado que se empenha
Do presente que se apanha.
Feliz de quem se componha
Na estrada clara e risonha
Do bem que a salvar se empenha.
Alma que ao corpo se aninha
Serve, segue e vai na linha
Ou recua e leva lenha.
Alfredo Nora
In POETAS REDIVIVOS (Francisco Cândido Xavier/Diversos Espíritos)
sexta-feira, março 09, 2007
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