domingo, agosto 06, 2006

O PODER DA ESCOLHA COLECTIVA

Muito se fala sobre a força das orações e dos mantras, mas não se explica como tudo isso funciona. Individualmente, quando agimos ou pensamos, estamos escolhendo uma das infinitas possibilidades que se estendem à nossa frente. São como caminhos a seguir, de acordo com o nosso pensamento e sintonia. Tudo já está lá. Como se você escrevesse um roteiro e ele lhe fosse sendo apresentado, imediatamente. Do mesmo jeito, os pensamentos e acções colectivas seguem os mesmos princípios.

Agora entendem como os templos religiosos, abarrotados de gente, ajudam as pessoas a fazerem suas escolhas. Imaginem centenas de pessoas com intensa emoção nas suas vozes, clamando por prosperidade, saúde, etc. Até quem não está muito convicto do que está a fazer, acaba entrando na onda. É pura física quântica. Existem inúmeras possibilidades de acontecimentos quanto ao futuro do planeta Terra.

Uma delas é a da catástrofe. Se ficarmos pensando (plasmando) que nós vamos viver toda sorte de acontecimentos cataclísmicos, assim acontecerá. Este é o “roteiro” que estamos a escrever para que se aproxime de nossa realidade como seres humanos. Os acontecimentos já estão lá, na linha do tempo que é linear. Não existe passado e nem futuro. O tempo é ilusão. Nós somos o tráfego dessa linha temporal.

Quem não viu o filme “De Volta para o Futuro I e II”? O sujeito agia (deslocando-se entre dimensões) de forma a alterar o passado e o futuro. A reprogramação de matrizes de nascimento, nada mais é do que recolocar você em outra linha do tempo. Reedita o seu passado para mudar o seu presente e, consequentemente, o seu futuro.

Mas, como fazer para interferir, efectivamente, nos rumos do planeta? Basta pensar, diariamente, num horário definido (18 horas é uma boa hora) que o planeta está em paz, livre, feliz, saudável, etc. Imaginemos o planeta Terra como uma extensão de nós (e ele o é), curando-se de todos os males. A frase “Na casa do Pai há muitas moradas” explica bem isso. Vivemos várias dimensões e cada uma delas nada mais é do que uma dessas possibilidades. Duas Terras já convivem connosco. Uma árida e destruída e outra o paraíso como o concebemos: natureza bela, convivência pacífica entre os povos, longevidade, saúde, prosperidade, etc.

E é aí que também entram as profecias. Muitas com sinais de destruição e outras com sinais de esperança. Qual delas estaria certa? Eu diria: as duas. Estas duas Terras já estão prontas, devemos escolher em qual delas queremos viver. Essa é a separação entre o joio e o trigo. Estamos em pleno livre-arbítrio.

Colectivamente podemos mudar a nossa história. Já foi provado isso quando um grupo de voluntários decidiu orar e meditar durante um tempo em Washington, cidade considerada de maior índice de criminalidade dos EUA. Conseguiram reduzir, e muito, os crimes locais.

O pensamento é o sistema condutor que direcciona a nossa emoção. Mas apenas o pensamento não cria vida. O que infunde vida ao pensamento é o amor, a alegria, o entusiasmo, a gratidão. Pensar apenas não funciona. Tem que se emocionar. É na emoção que encontramos o selo para enviar a carta. Curamos os nossos males mudando as emoções por eles catalogados.

Os amigos invisíveis sempre me ensinaram que quando começamos a rir de nossas limitações e dificuldades é porque já estamos curados. É o dom da emoção que dá força à possibilidade do nosso desejo. Se desejarmos algo e não acreditarmos que este desejo possa ser realizado, ele não terá a força da emoção. É como uma pessoa em depressão que não consegue reverter a situação de desânimo. Nada pode mudar se ela não tem a emoção.

Emocionar-se é gerar um sentimento. Medo e amor são geradores de sentimentos. Um atrai as coisas ruins, aquelas que mais tememos; e o outro, as boas. Por isso que tudo que tememos vem até nós. O amor impulsiona a criação de coisas boas que, na verdade, nem precisam ser criadas, pois elas já estão ali, lembram? É como entrar num supermercado e ir directo a uma estante de um determinado produto. Só porque não vamos comprar outras coisas não quer dizer que não estejam ali. Basta focalizá-las.

Podemos fazer isso o tempo todo, individual ou colectivamente. Disciplinemos o nosso pensamento “emocionado”. Vamos desejar com emoção que o planeta Terra seja feliz e que haja paz, principalmente nas actuais áreas de conflitos (Israel e Líbano). Às 18 horas juntemos os nossos desejos através da oração, da meditação e mudemos o nosso futuro, o curso da nossa história. Os amigos espirituais estão o tempo todo a dizer-nos para fazermos isso. Façamos, então. Vamos assumir a responsabilidade de zelar, com amor, dessa mãe Terra que generosamente nos alimenta. Vamos cuidar do planeta que nos recebeu para que pudéssemos cumprir as nossas respectivas caminhadas.

Oremos com emoção pelo menos durante 10 minutos diários, sempre no mesmo horário, pois a força do desejo colectivo fará com que haja futuro para os nossos descendentes. Mas não basta só orar. Precisamos ser coerentes e fazer a nossa parte: não jogar lixo onde não deve; tratar a natureza com respeito (animais, vegetais e minerais); ser cordial e delicado com as pessoas; respeitar as leis de convivência (não faça com os outros o que não gostaria que fizessem consigo); exercer a liberdade não invadindo a dos outros... e outras coisas que podemos fazer tão essenciais ao bom convívio humano.


Vera Ghimel
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Que todos façam o que aqui se pede!

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