
Ao coração que a lágrima domina,
Ele estende, amoroso, a mão divina
E abre as portas da paz, risonha e pura.
Alivia a aspereza da amargura
E sobre as trevas de miséria e ruína
Acende a estrela matutina,
Na esperança sublime que perdura.
Se a crença viva te dirige os passos,
Sob a carícia de celestes braços
Receberás o pão, a luz e o abrigo...
Ama a cruz que te ampara e regenera
E, envolvendo-te em santa primavera,
O Mestre Amado seguirá contigo.
Auta de Souza
(De “Correio Fraterno”, de Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos)