quarta-feira, julho 22, 2009

A PAZ!

A PAZ

O mais perfeito acto do homem é a paz.

E por ser tão completo - tão cheio em si mesmo é o mais difícil.

O mais difícil acto do homem é a paz.

E sua exteriorização aparente – sua gratuidade chocam.

A paz tem de ser adquirida naturalmente.

Por sobrevivência e deformação o homem caminha pelo conflito.

Constróio conflito e engrandece-se a cada minuto de falsa vitória.

A paz para ser adquirida depende apenas do próprio homem.

De seu ser integrado – realmente – no mundo e caminhos que lhe são dados a viver.

A paz individual é um acto universal.

Antagónico e duro com os tempos que vivemos; os tempos do homem imperfeito.

A paz é espiritual e física.

E só a compreensão da própria deformação existencial; da guerra; poderá dar seu sentido e dimensão.

É um acto criativo – único.

Que tem de ser adquirido e resguardado.

Que tem de ser acrescido e ampliado.

Que tem de ser tão natural que não ofenda, tão solitário que não interfira na liberdade, tão puro que não precise ser explicado.

A paz é acto nobre.

Não depende de nada – nem do tempo –nem dos compromissos – nem da própria vida.

É um gesto tão nobre, tão livre que depende apenas e exclusivamente da vontade.

A paz não é um acto estático.

É basicamente movimento e força.

É um processo contínuo de descoberta individual, a paz é acto corajoso.

Não impõe retribuição nem diferenças.

É válido tanto para a criança como para o adulto – é um acto da própria natureza – sublimada, levada avante com cuidado e coragem.

A paz como acto completo independe de quem a proponha ou defenda.

A paz é fantástica –dimensional e formal, material e espiritual, conceitual e aberta – resultado daquilo que a natureza nos propõe gratuitamente.

A paz exige cuidado, é abstracta do tempo, dá a sensação permanente de conquista e vitória.

É o único bem intransferível e contínuo.

É o único crescimento válido.

É a única forma de criação.

A paz é tão completa, tão perfeita,

Tão necessária que quando atingida, dá-nos uma dimensão cósmica, coloca-nos em frente à única verdade, que, da geração à morte, em paz, o ser humano é só.

GHANDI

INVOCAÇÃO DA LUZ!

INVOCAÇÃO DA LUZ


Eu vivo dentro da Luz!


Eu amo dentro da Luz!


Eu rio dentro da Luz!


EU SOU sustentado e alimentado pela Luz!


Eu sirvo com alegria a Luz!


Pois EU SOU a Luz!


EU SOU a Luz!


EU SOU a Luz!


EU SOU, EU SOU, EU SOU!

sábado, julho 11, 2009

DESEQUILÍBRIOS

DESEQUILÍBRIOS

O início das grandes obsessões é semelhante à pequenina brecha no açude que, por vezes, não passa de pedra desconjuntada ou de fenda oculta.
Os desequilíbrios da alma começam igualmente de quase nada, principalmente por atitudes e sentimentos aparentemente compreensíveis mas que, em muitas ocasiões, deslocam-se no rumo de ásperas consequências.
Desconfiança.
Dúvida.
Irritação.
Desânimo.
Ressentimento.
Impulsividade.
Invigilância.
Amargura.
Tristeza sem nexo.
Grito de cólera.
Discussão sem proveito.
Conversa vã.
Visita inútil.
Distracção sem propósito.
Na represa, ninguém pode prever os resultados da brecha esquecida.
No caso da obsessão, porém, que, no fundo, se define por assunto de consciência, é imperioso que todos nós venhamos a reconhecer que, em toda e qualquer crise de fome, não é o pão que procura a boca.

Albino Teixeira (Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier.
Do livro “Ideal Espírita"- Edição CEC)
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