segunda-feira, outubro 27, 2008

COMO SER GRATO...

COMO SER GRATO

“Quanto aquele que paga o bem com o mal, não se apartará o mal da sua casa.”
Pv. 17:13

A gratidão é uma das marcas da grandeza da Alma, que nos ilumina, quando reconhecemos o benefício sem alarde.

Revidar ofensa é colocar em perigo o nosso equilíbrio, e pagar o bem com o mal é mostrar o desajuste em que se encontram os nossos sentimentos.

A ingratidão é visgo que assegura o ambiente indesejado na tua casa.

Sente-te feliz, com o bem que alguém te deseja e esquece a ofensa que se aproxime do teu caminho.

Cultiva a serenidade, mesmo diante do teu opressor; ele, algum dia, cansará da estrada larga do mal, e certamente vai copiar o teu exemplo no bem. Então, ser-te-á dada alegria pelo que fizeste para a paz do teu companheiro.

É bom que descubras os variados meios de ser reconhecido, porque essa ciência é divina, no divino esforço der quem quer melhorar.

Aparta o mal da tua casa, pelo bem que deves fazer aos outros. Nada te custa ser útil nos momentos oportunos.

Ajuda pelos meios possíveis, para que os outros entendam o valor da caridade. Ela é uma fonte de luz, donde provém todos os alimentos que nos sustentam a vida.

Quem perdoa as ofensas, dorme sem tormento de consciência e acorda sem depressão.

Se porventura encontrares dificuldades nas linhas da gratidão, usa a prece, que ela abrirá a tua mente para o conhecimento da verdade.

(De “Gotas do Bem”, de João Nunes Maia, pelo Espírito Carlos).

domingo, outubro 26, 2008

CAPACIDADE DE AMAR...

CAPACIDADE DE AMAR

Até que ponto vai a nossa capacidade de amar?

Na História da Humanidade temos registos de pessoas de excepcionais qualidades que amaram, sem restrições.

Tais foram Gandhi, o Apóstolo da não-violência; Madre Teresa de Calcutá, a Missionária da Caridade; Irmã Dulce, chamada Irmã dos Pobres.

Também existem registos de criaturas com uma frágil capacidade de amar, que impõem condições onde a beleza física, a inteligência, a graça são requisitos imprescindíveis.

Assim, para a adopção, as crianças excepcionais ou que apresentem qualquer dependência, que não sejam dotadas de encantos físicos permanecem nos orfanatos, olhos ansiosos à espera de alguém que se lhes achegue e lhes dê um verdadeiro lar.

Muitas delas alcançam a maioridade em tais locais, sem jamais terem conhecido carinho familiar, aconchego doméstico.

Madre Teresa de Calcutá tinha sempre histórias interessantes a este respeito. O seu exemplo cativava as criaturas que, à semelhança dela, se devotavam a seres considerados excluídos da sociedade, com especial cuidado.

Narrou ela que, certa vez, uma família de posse, pertencente à alta classe indiana, tendo visitado as obras das Missionárias da Caridade, interessou-se em levar uma criança abandonada, que vivia no lar.

Passados alguns meses, Madre Teresa soube que a criança ficara muito doente e inválida, apesar do carinho e atenção dos pais adoptivos, que lhe ofereceram o melhor para a sua cura. Procurou a família e pediu que lhe devolvessem a criança, sob condição de lhes dar uma outra, sadia.

O pai olhou para a servidora, sentindo que ela queria poupá-los do sofrimento e afirmou:

Madre, tire-me primeiro a vida, depois leve minha filhinha.

Ele tinha aprendido a amar a menina de todo o coração.

E assim é o verdadeiro amor. O amor trabalha sempre, construindo o mundo melhor.

O sábio que não ama torna-se um monstro, aplicando indevidamente os conhecimentos de que se enriquece.

A inteligência, sem o amor, é uma arma perigosa nas mãos do desequilíbrio das paixões inferiores.

Graças ao amor a jornada humana torna-se menos áspera, mais ditosa, convidando o caminhante a prosseguir, sem desânimo, nem desistência, sem parar, até ao momento final da vitória.

E o amor de Deus, que a tudo dá vida, é o convite para que o nosso amor nos vitalize uns aos outros, nesta aventura maravilhosa que é a do progresso, rumo às estrelas.

Madre Teresa de Calcutá foi capa da revista Time, que reserva as suas capas a personagens célebres.

Madre Teresa destacou-se como desses mensageiros de amor e de esperança que, de tempos a tempos, enriquecem o planeta.

Os ideais de trabalho das Missionárias da Caridade estipulam que devem levar às crianças das favelas a imagem de Cristo como amigo dos pequenos.

Elas ensinam também que é preciso amar os pobres com o amor do Cristo, ajudá-los com sua própria ajuda e doar-se, como Ele o fez.

Redacção do Momento Espírita.

ONDE ESTIVERES...

ONDE ESTIVERES

Onde estiveres, não percas a oportunidade de semear o bem...

Se a conversa gira em torno de uma pessoa, destaca-lhe as virtudes, recordando que todos ainda nos encontramos muito longe da perfeição.

Se o assunto descamba para comentários maliciosos, acerca de certos acontecimentos, procura, discretamente, imprimir um novo rumo ao diálogo, sem te julgares superior a quem quer que seja.

Onde estiveres, não permitas que o mal conte com o teu apoio para se propagar...

Se muitos falam em tom de pessimismo sobre os problemas que afligem a Humanidade, demonstra a tua confiança no futuro, recordando aos interlocutores que nada acontece sem a permissão de Deus.

Se outros se transformam em profetas da descrença, como se fossem eles mesmo os únicos a salvarem-se do naufrágio dos valores morais em que o homem se debate neste ocaso de milénio, trabalha com todas as tuas forças na construção de um mundo melhor, porquanto um só exemplo tem mais poder de persuasão sobre as almas do que um milhão de palavras.

Onde estiveres, não te esqueças de que o bem necessita de ti como instrumento para se manifestar e não cruzes os braços, como se nada tivesses a ver com o que acontece ao teu redor.

ANDRÉ LUIZ

(Do livro "CONFIA E SERVE", Francisco Cândido Xavier, Carlos A. Baccelli)

segunda-feira, outubro 20, 2008

COMPANHEIROS E CAMINHOS

Companheiros e Caminhos

Quando te dispuseres a reclamar contra certos traços psicológicos daqueles que o Senhor te confiou no ministério familiar, medita nas diversidades das criações que compõem a Natureza.

Cada estrela destaca-se por determinada expressão.

Cada planta mostra finalidade particular.

A rosa e a violeta são diferentes, conquanto ambas sejam flores.

Os caminhos do mundo guardam linhas diversas entre si.

Também nós, as criaturas de Deus somos seres que se identificam pela semelhança, mas não somos rigorosamente iguais.

Conforme os princípios de causa e efeito, que nos traçam a lei da reencarnação, cada um de nós traz consigo a soma de tudo o que já fez de si, com a obrigação de subtrair os males que tenhamos coleccionado até à completa extinção, multiplicando os bens que já possuímos, para os dividir com os outros, na construção da felicidade geral.

Não queira transformar os entes queridos, nem ninguém, sob o martelo da força.

Ninguém precisa apagar a luz do vizinho, para iluminar a própria casa.

Livro: Companheiro
Emmanuel / Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, outubro 15, 2008

ACÇÃO DE PAZ!

A paz é um dos tesouros mais desejados nos dias actuais. Muito se tem investido para se conseguir um pouco desse bem tão precioso.

Mas será que nós, individualmente, temos feito investimentos efectivos visando tal conquista?
O que geralmente ocorre é que temos investido nossos esforços na direcção contrária, e de maneira imprópria.

É muito comum desejar a paz e buscá-la por caminhos tortos, que acabam por nos distanciar ainda mais dela.

O Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, escreveu, certa feita, uma mensagem que intitulou acção de paz.

Eis o seu conteúdo:

“Aflição condensada é semelhante à bomba de estopim curto, pronta a explodir a qualquer contacto esfogueante.

É indispensável saber preservar a tranquilidade própria, de modo a sermos úteis na extinção desta ou daquela dificuldade.

Decerto que para cooperar no estabelecimento da paz, não nos seria lícito interpretar a calma por inércia.

Paciência é a compreensão que age sem barulho, no apoio da segurança geral.

Reflectindo com acerto, recebe a hora de crise sem qualquer ideia de violência, porque a violência induz sempre ao estrangulamento da oportunidade de auxiliar.

Diante de qualquer informação desastrosa, busca revestir-te com a serenidade possível para que não te transformes num problema, pesando no problema que a vida te pede para resolveres.

Não afogues o pensamento nas nuvens do pessimismo, mentalizando ocorrências infelizes que, provavelmente, jamais aparecerão.

Evita julgar pessoas e situações em sentido negativo para que o arrependimento não te corroa as forças do espírito.

Se te encontras diante de um caso de agressão, não respondas com outra agressão, a fim de que a intemperança mental não te precipite na vala da delinquência.

Pacifica a própria sensibilidade, para que a razão te oriente os impulsos.

Se conservas o hábito de orar, recorre à prece nos instantes difíceis, mas se não possuis essa bênção, medita suficientemente antes de falar ou de agir.

Os impactos emocionais, em qualquer parte, surgem na estrada de todos; guarda, por isso, a fé em Deus e em ti mesmo, de maneira a que não te afastes da paz interior, a fim de que nas horas sombrias da existência possa a tua paz converter-se em abençoada luz.”

Espírito Emmanuel, do livro “Urgência”, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

***
As palavras lúcidas de Emmanuel sugerem-nos profundas reflexões perante a nossa acção diária.
É importante que, na busca pela paz, não venhamos a ser causadores de desordem e violência.

Criando um ambiente de paz na própria intimidade, poderemos colaborar numa acção efectiva para que a paz reine no nosso lar, primeiramente, e, depois, se possa estender pelo mundo fora.

Se uma pessoa estiver permanentemente em acção de paz, o mundo à sua volta beneficiar-se-á com essa atitude.

Se a paz mundial ainda não é realidade no nosso planeta, façamo-la no nosso mundo íntimo. Essa atitude só depende de uma única decisão: a nossa.

A sua paz interior é capaz de neutralizar o ódio de muitas criaturas.

Se mantiver acesa a chama da paz na sua intimidade, então podemos acreditar que a paz mundial está bem próxima.

Porque, na verdade, a paz do mundo começa no íntimo de cada um de nós.

terça-feira, outubro 14, 2008

PÁGINA PARA A JUVENTUDE

O esforço precede a realização.

O conhecimento é o primeiro degrau da sabedoria.

A aplicação assegura a competência.

O trabalho ensina a servir.

O estudo consolida a experiência.

O cavalheirismo é a sementeira da caridade.

A gentileza é o princípio da renúncia.

A confiança no bem adquire a fé viva.

O optimismo garante o êxito.

O auxílio aos outros gera a paz.

A cordialidade é o início da fraternidade.

A disciplina produz a humildade.

Os preceitos humanos respeitáveis constituem a exteriorização das leis divinas.

A aquisição das mais elevadas qualidades terrenas é o legítimo acesso aos dons celestiais.

– Jovens irmãos, para vós, surgem os horizontes do recomeço.

A luta pelo bem é a nossa oportunidade sublime.

O obstáculo é a prova benéfica de superação das nossas próprias fraquezas.

Trabalhemos servindo.

De Evangelho nos braços.

E com o Mestre Divino em pleno coração.

A terra é o meio,

Jesus é o fim.

Do livro: “Cartas do Coração” – Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

domingo, outubro 12, 2008

FRATERNIDADE

FRATERNIDADE

Mãos que se alongam para auxiliar outras mãos que fraquejam.

Sentimentos que se engrandecem para apoiar emoções que necessitam de amparo.

Esforços que se conjugam a fim de amenizar amarguras.

Vibrações de amor que vencem distâncias, objectivando mudar paisagens tristes das mentes e dos corações.

Espíritos valorosos que se dirigem às furnas da aflição, encorajados pelo desejo de amar os que desfaleceram nas lutas.

Preces que se evolam da pira do puro amor, buscando os ouvidos divinos em favor dos que choram, eis a acção da fraternidade vestindo de esperanças os painéis torpes do mundo ou emoldurando de belezas as construções edificantes dos ideais libertadores da Humanidade.

Fraternidade, vibração do Cristo unindo os homens como verdadeiros irmãos, louvada sejas!

(De: “Heranças de Amor”, de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Eros).