domingo, outubro 26, 2008

CAPACIDADE DE AMAR...

CAPACIDADE DE AMAR

Até que ponto vai a nossa capacidade de amar?

Na História da Humanidade temos registos de pessoas de excepcionais qualidades que amaram, sem restrições.

Tais foram Gandhi, o Apóstolo da não-violência; Madre Teresa de Calcutá, a Missionária da Caridade; Irmã Dulce, chamada Irmã dos Pobres.

Também existem registos de criaturas com uma frágil capacidade de amar, que impõem condições onde a beleza física, a inteligência, a graça são requisitos imprescindíveis.

Assim, para a adopção, as crianças excepcionais ou que apresentem qualquer dependência, que não sejam dotadas de encantos físicos permanecem nos orfanatos, olhos ansiosos à espera de alguém que se lhes achegue e lhes dê um verdadeiro lar.

Muitas delas alcançam a maioridade em tais locais, sem jamais terem conhecido carinho familiar, aconchego doméstico.

Madre Teresa de Calcutá tinha sempre histórias interessantes a este respeito. O seu exemplo cativava as criaturas que, à semelhança dela, se devotavam a seres considerados excluídos da sociedade, com especial cuidado.

Narrou ela que, certa vez, uma família de posse, pertencente à alta classe indiana, tendo visitado as obras das Missionárias da Caridade, interessou-se em levar uma criança abandonada, que vivia no lar.

Passados alguns meses, Madre Teresa soube que a criança ficara muito doente e inválida, apesar do carinho e atenção dos pais adoptivos, que lhe ofereceram o melhor para a sua cura. Procurou a família e pediu que lhe devolvessem a criança, sob condição de lhes dar uma outra, sadia.

O pai olhou para a servidora, sentindo que ela queria poupá-los do sofrimento e afirmou:

Madre, tire-me primeiro a vida, depois leve minha filhinha.

Ele tinha aprendido a amar a menina de todo o coração.

E assim é o verdadeiro amor. O amor trabalha sempre, construindo o mundo melhor.

O sábio que não ama torna-se um monstro, aplicando indevidamente os conhecimentos de que se enriquece.

A inteligência, sem o amor, é uma arma perigosa nas mãos do desequilíbrio das paixões inferiores.

Graças ao amor a jornada humana torna-se menos áspera, mais ditosa, convidando o caminhante a prosseguir, sem desânimo, nem desistência, sem parar, até ao momento final da vitória.

E o amor de Deus, que a tudo dá vida, é o convite para que o nosso amor nos vitalize uns aos outros, nesta aventura maravilhosa que é a do progresso, rumo às estrelas.

Madre Teresa de Calcutá foi capa da revista Time, que reserva as suas capas a personagens célebres.

Madre Teresa destacou-se como desses mensageiros de amor e de esperança que, de tempos a tempos, enriquecem o planeta.

Os ideais de trabalho das Missionárias da Caridade estipulam que devem levar às crianças das favelas a imagem de Cristo como amigo dos pequenos.

Elas ensinam também que é preciso amar os pobres com o amor do Cristo, ajudá-los com sua própria ajuda e doar-se, como Ele o fez.

Redacção do Momento Espírita.

1 comentário:

Anónimo disse...

Passei por aqui e não pude deixar de apreciar e acrescentar:
tal como o sábio que não ama e se torna num monstro, também o homem que não perdoa, se tornanum ser oco de sentimentos, sem possibilidade de acesnder a Deus