Servir
Servir é viver com o sorriso
De candeia humilde e tremeluzente,
Rasgando caminhos nas trevas,
Lançando reflexos de luz
Na vida de tanta gente…
Servir é trilhar generosidade,
Num desgaste incessante pelos outros,
Qual nuvem que se desfaz
Para dar fecundidade,
Qual círio bento sobre o altar,
Imolando-se lentamente
Para iluminar…
Servir é lutar mansamente
Com as armas do sacrifício e doação
Arranhando a alma nas arestas da vertente,
Sangrando tantas vezes o coração…
De. Mário Salgueirinho
terça-feira, fevereiro 19, 2008
domingo, fevereiro 10, 2008
O ADVOGADO DA CRUZ
No mundo antigo, o apelo à Justiça significava a punição com a morte. As dívidas pequeninas representavam cativeiro absoluto. Os vencidos eram atirados nos vales imundos. Arrastavam-se os delinquentes nos cárceres sem esperanças. As dávidas agradáveis aos deuses partiam das mãos ricas e poderosas. Os tiranos cobriam-se de flores, enquanto os miseráveis trajavam de espinhos.
Mas, um dia, chegou ao mundo o Sublime Advogado dos oprimidos. Não havia, na Terra, lugar para Ele. Resignou-se a alcançar a porta dos homens, através de uma estrebaria singela.
Em breve, porém, restaurava o templo da fé viva, na igreja universal dos corações amantes do bem. Deu vista aos cegos. Curou leprosos e paralíticos. Dignificou o trabalho edificante, exaltou o esforço dos humildes, quebrou as algemas da ignorância, instituiu a fraternidade e o perdão.
Processaram-no, todavia, os homens perversos, à conta de herético, feiticeiro e ladrão.
Depois do insulto, da ironia, da pedrada, conduziram-no ao madeiro destinado aos criminosos comuns.
Ele, que ensinara a Justiça, não se justificou; que salvara muitos, não se salvou da crucificação; que sabia a verdade, calou-se para não ferir os próprios verdugos.
Desde esse dia, contudo, o Sublime Advogado transformou-se no Advogado da Cruz e, desde o supremo sacrifício, a sua voz tornou-se mais alta para os corações humanos. Ele que falava na Palestina, começou a ser ouvido no mundo inteiro; que apenas conversava com o povo de Israel, passou a entender-se com as várias nações do Globo; que somente se dirigia aos homens de pequeno país, passou a orientar os missionários rectos de todos os serviços edificantes da Humanidade.
Que importam, pois, nos domínios da Fé, as perseguições da maldade e os ataques da ignorância? O Advogado da Cruz continua a operar em silêncio e falará, em todos os acontecimentos da Terra, aos que possuam "ouvidos de ouvir".
Da Obra: "Antologia Mediúnica do Natal"
Emmanuel / Francisco Cândido Xavier
Mas, um dia, chegou ao mundo o Sublime Advogado dos oprimidos. Não havia, na Terra, lugar para Ele. Resignou-se a alcançar a porta dos homens, através de uma estrebaria singela.
Em breve, porém, restaurava o templo da fé viva, na igreja universal dos corações amantes do bem. Deu vista aos cegos. Curou leprosos e paralíticos. Dignificou o trabalho edificante, exaltou o esforço dos humildes, quebrou as algemas da ignorância, instituiu a fraternidade e o perdão.
Processaram-no, todavia, os homens perversos, à conta de herético, feiticeiro e ladrão.
Depois do insulto, da ironia, da pedrada, conduziram-no ao madeiro destinado aos criminosos comuns.
Ele, que ensinara a Justiça, não se justificou; que salvara muitos, não se salvou da crucificação; que sabia a verdade, calou-se para não ferir os próprios verdugos.
Desde esse dia, contudo, o Sublime Advogado transformou-se no Advogado da Cruz e, desde o supremo sacrifício, a sua voz tornou-se mais alta para os corações humanos. Ele que falava na Palestina, começou a ser ouvido no mundo inteiro; que apenas conversava com o povo de Israel, passou a entender-se com as várias nações do Globo; que somente se dirigia aos homens de pequeno país, passou a orientar os missionários rectos de todos os serviços edificantes da Humanidade.
Que importam, pois, nos domínios da Fé, as perseguições da maldade e os ataques da ignorância? O Advogado da Cruz continua a operar em silêncio e falará, em todos os acontecimentos da Terra, aos que possuam "ouvidos de ouvir".
Da Obra: "Antologia Mediúnica do Natal"
Emmanuel / Francisco Cândido Xavier
PARA PENSAR...
Se retirar a sombra da tristeza que lhe cobre o olhar, observará que o sol e o tempo renasceram hoje, a fim de que possa refazer-se e recomeçar.
Não se sabe de ninguém que houvesse conseguido a restauração ou o êxito em clima de desabafo.
Sorrir, atraindo dedicações e possibilidades, ou, mostrar a face agoniada da irritação, suscitando adversários ou problemas, dependerá sempre de si mesmo.
Ódio e medo, inveja ou ciúme, desespero ou ressentimento desajustam a mente, e, a mente desequilibrada, envenena o corpo.
Procure ver o melhor dos outros, dê aos outros o melhor de si mesmo, porque o pessimismo jamais edifica.
Você receberá auxílio e assistência na medida exacta das suas prestações de serviço ao próximo, recebendo ainda, por acréscimo, valiosas bonificações da Providência Divina.
Recordemos que, situar-nos nas dificuldades dos outros, de modo a senti-las como se fossem nossas, para os auxiliar, sem exigência ou compensação, é a maneira mais justa de garantir a paz.
------------------------------
Autor Espiritual: André Luiz
Psicografia de Chico Xavier
Não se sabe de ninguém que houvesse conseguido a restauração ou o êxito em clima de desabafo.
Sorrir, atraindo dedicações e possibilidades, ou, mostrar a face agoniada da irritação, suscitando adversários ou problemas, dependerá sempre de si mesmo.
Ódio e medo, inveja ou ciúme, desespero ou ressentimento desajustam a mente, e, a mente desequilibrada, envenena o corpo.
Procure ver o melhor dos outros, dê aos outros o melhor de si mesmo, porque o pessimismo jamais edifica.
Você receberá auxílio e assistência na medida exacta das suas prestações de serviço ao próximo, recebendo ainda, por acréscimo, valiosas bonificações da Providência Divina.
Recordemos que, situar-nos nas dificuldades dos outros, de modo a senti-las como se fossem nossas, para os auxiliar, sem exigência ou compensação, é a maneira mais justa de garantir a paz.
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Autor Espiritual: André Luiz
Psicografia de Chico Xavier
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