terça-feira, outubro 30, 2007

VOCÊ NASCEU PARA O BEM...

Você nasceu para o bem, não para o mal.
Por isso, esforce-se para ser bom,
cada dia melhor.
Mas nunca se julgue melhor do
que os outros.
Seja bom, mas conserve a humildade...
Seja bom para dar exemplo e atrair os outros
ao caminho do Bem.
Seja tão bom que, de tal forma, os
outros consigam ver em você um reflexo
da Bondade Divina.
Seja tão bom que consiga
afastar os outros do mal.

Minuto de Sabedoria

domingo, outubro 28, 2007

A UNIÃO

O casamento e a mortalha, no céu se talham”, eis o provérbio que se conjuga no plano físico.

Não é por acaso que se utiliza este termo. No plano espiritual há a combinação entre espíritos afins, que têm dívidas com antecedentes, que precisam ser expurgadas e liquidadas.

O espírito envolve-se com empenho, em unir-se e reconstruir-se em uníssono através do núcleo familiar.

Ele vem ao mundo terráqueo, aceita o ser que selou a união e vivem até que a dívida anule o estado depreciativo que ensombrava o espírito.

Pode o espírito liquidar a falta numa encarnação ou necessitar de mais reencarnações.

Também pode expurgar a dívida a meio do percurso, e daí não necessitar da vivência em conjunto e, portanto, desfazer a união do compromisso anterior.

Expurgada e liquidada a dívida, o espírito pode refazer, assimilar novo compromisso com outra parceria.

A vinda ao mundo terreno dá-lhe a possibilidade de se aceitar e de se regenerar numa só encarnação, dependendo da vontade do devedor e da dívida em si.

Eis porque o casamento se talha no céu, como diz o provérbio.


Espírito Ascenso / Suzette Duarte

Sagres, 27 / 10 / 2007

quarta-feira, outubro 24, 2007

EM FAMÍLIA ESPIRITUAL...

"Porque vês o argueiro no olho de teu irmão, sem notar a trave que está no teu próprio?" (Mateus, 7:3)

Quanto mais entramos no conhecimento de nós mesmos, mais se nos impõe a obrigação de compreender e desculpar, na sustentação do equilíbrio em nós e em torno de nós.

Daí a necessidade da convivência, em que nos espelhamos uns aos outros, não para nos criticarmos, mas para nos entendermos, através de bendita reciprocidade, nos vários cursos de tolerância, em que a vida nos situa, no clima da evolução terrestre.

Assim é que, no educandário da existência, aquele companheiro que identifica somente o lado imperfeito dos seus irmãos, sem lhes observar a boa parte;

- Que jamais se vê disposto a esquecer as ofensas de que haja sido objecto;

- Que apenas se lembra dos adversários com o propósito de os arrasar, sem lhes reconhecer as dificuldades e os sofrimentos;

- Que não analisa as razões dos outros, e se fixa unicamente nos direitos que julga pertencer-lhe;

- Que não se enxerga passível de censura ou de advertência, em momento algum;

- Que se considera invulnerável nas opiniões que emita ou na conduta que espose;

- Que não reconhece as próprias falhas e vigia incessantemente as faltas alheias;

- Que não se dispõe a pronunciar uma só frase de consolação e esperança, em favor dos caídos na penúria moral;

- Que se utiliza da verdade exclusivamente para ameaçar ou ferir...

Será talvez, de todos nós, aquele que mais exija entendimento e ternura, uma vez que, desajustado na intolerância, se mostra sempre desvalido de paz e necessitado de amor.

Livro: Ceifa de Luz
Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier