sábado, julho 21, 2007

AMOR FRATERNO!...

AMOR FRATERNO

O rei Salomão foi um rei judeu considerado dos mais sábios. Durante o seu reinado, viveram em Sião dois irmãos que eram agricultores e semeavam trigo.


Quando chegou a época da colheita, cada um foi colher o trigo no seu campo.

Uma noite, o irmão mais velho juntou vários feixes da sua colheita e levou-os para o campo do irmão mais novo, pensando:

“Meu irmão tem sete filhos. São muitas bocas para alimentar. É justo que eu lhe dê uma parte do que consegui."

Contudo, o irmão mais novo também foi para o campo, juntou vários feixes do seu próprio trigo, carregou até ao campo do irmão mais velho, dizendo para si mesmo:

"Meu irmão é sozinho, não tem quem o auxilie na colheita. É bom que eu divida uma parte do meu trigo com ele."

Quando se ergueram ambos, pela manhã, e foram para o campo, ficaram muito admirados de encontrar exactamente a mesma quantidade de trigo do dia anterior.

Chegada a noite seguinte, cada um teve o mesmo gesto de gentileza com o outro.

Novamente, ao acordarem, encontraram os seus stocks intactos.

Foi na terceira noite, no entanto, que eles se encontraram no meio do caminho, cada qual carregando para o campo do outro um feixe de trigo.

Abraçaram-se com força, derramaram muitas lágrimas de alegria pela bondade que os unia.

A lenda conta que o rei Salomão, ao tomar conhecimento daquele amor fraterno, construiu o Templo de Israel naquele lugar da fraternidade. O amor fraterno é um dos exercícios para se alcançar a excelsitude do verdadeiro amor.

Nós, que nascemos na mesma família, como irmãos de sangue, somos, as mais das vezes, Espíritos que já nos conhecemos anteriormente em outras existências.

É isso que explica os laços do afecto que nos une. Embora ocorram casos em que os irmãos se detestem, chegando mesmo ao ponto de se destruírem mutuamente, comove observar como tantos outros se amam e se auxiliam.

Percebe-se, pela sua forma de agir, que nasceram para se ampararem mutuamente e alcançar objectivos altruístas.

É comovente observar como Deus dispõe os seres, a fim de exercitarem o amor.

Lembramos de uma família na qual o segundo filho é portador de enfermidade que o impossibilita, desde os verdes anos da infância, tenha uma vida dentro dos parâmetros considerados normais.

Necessitará de amparo constante, pois, mesmo as suas refeições não conseguirá fazer sozinho.

O outro irmão, extremamente dedicado, sempre pronto para atender, dirá frequentemente: "Eu ajudo"!

Amor fraterno. Felizes os que aproveitam a oportunidade do exercício e estabelecem pontes eternas do seu para o outro coração.

Sabia?

... Que as nossas famílias são planeadas por nós antes de renascermos?

E que nesse planeamento são levados em conta todos os nossos contactos anteriores?

Isto explica, sem sombra de dúvidas, as simpatias e antipatias que, desde o berço, envolvem os que se reúnem na mesma família.

Redacção do Momento Espírita com base em lenda judaica.

http://www.momento.com.br/

segunda-feira, julho 16, 2007

TEMOS JESUS

TEMOS JESUS

Desaba o Velho Mundo em treva densa
E a guerra, como lobo carniceiro,
Ameaça a verdade e humilha a crença,
Nas torturas de um novo cativeiro.

Mas vós, no turbilhão da sombra imensa,
Tendes convosco o Excelso Companheiro,
Que ama o trabalho e esquece a recompensa
No serviço do bem ao mundo inteiro.

Eis que a Terra tem crimes e tiranos,
Ambições, desvarios, desenganos,
Asperezas dos homens da caverna;

Mas vós tendes Jesus em cada dia.
Trabalhemos na dor ou na alegria,
Na conquista de luz da Vida Eterna.


ABEL GOMES

In PARNASO DE ALÉM-TÚMULO (Francisco Cândido Xavier/Diversos Espíritos)

quinta-feira, julho 12, 2007

A PONTE DE LUZ...

A PONTE DE LUZ

Terminara Jesus a prédica no monte.
Nisso, o apóstolo Pedro aproxima-se
E diz-lhe: "Senhor, existe alguma ponte
Que nos conduza ao Alto, ao Céu que brilha muito acima?
Conforme ouvi de tua própria voz,
Sei que o Reino do Amor está dentro de nós...
Mas deve haver, no Além, o País da Beleza,
Mais sublime que o Sol, em fulgor e grandeza...
Onde essa ligação, Senhor, esse divino acesso?

Jesus silenciou, como entrando em recesso
Da palavra de luz que lhe fluía a jorro...
Circunvagou o olhar pelas pedras do morro
E, depois de comprida reflexão,
Falou ao companheiro: – "Ouve, Simão,
Em verdade, essa ponte que imaginas
Existe para a Vida Soberana,
Mas temos de atingi-la por estrada
Que não é bem a antiga estrada humana."

– "Como será, Senhor, esse caminho?"
Tornou Simão a perguntar.
E Jesus respondeu sem hesitar:
– "Coração que a escolha, às vezes, vai sozinho,
E quase que não tem
Senão renúncia e dor, solidão e amargura...
E conquanto pratique e viva a lei do bem,
Sofre o assédio do mal que o vergasta e procura
Reduzi-lo à penúria e ao desfalecimento.
Quem busca nesta vida transitória,
Essa ponte de luz para a eterna vitória
Conhecerá, de perto, o sofrimento
E há de saber amar aos próprios inimigos,
Não contará percalços nem perigos
Para servir aos semelhantes,
Viverá para o bem a todos os instantes
E mesmo quando o mal pareça o vencedor,
Confiando-se a Deus, doará mais amor...
E ainda que a morte, Pedro, se lhe imponha,
Na injustiça ferindo-lhe a vergonha,
Aceitará pedradas sem ferir,
Desculpará injúria e humilhação
Se deseja elevar o coração
À ponte para o Reino do Porvir..."

Alguns dias depois, o Cristo flagelado,
Entregue à própria sorte
Encontrava na cruz o impacto da morte,
Silencioso, sozinho, desprezado...

Terminada que foi a gritaria
Da multidão feroz naquele dia,
Ante o Céu anunciando aguaceiro violento,
Pedro foi ao Calvário, aflito e atento,
Envergando disfarce...
Queria ver o Mestre, aproximou-se
Para sentir-lhe o extremo desconforto...

Simão chorou ao ver o Amigo morto.

E ao fitá-lo, magoado, longamente
Ele ouviu, de repente,
Uma voz a falar-lhe das Alturas:
– "Pedro, segue, não temas, crê somente!...
Recorda os pensamentos teus e meus...
Esta cruz que me arrasa e me flagela
É a ponte que sonhavas, alta e bela,
Para o Reino de Deus."

Maria Dolores

In: “A VIDA CONTA” (Francisco Cândido Xavier/Diversos Espíritos)

quarta-feira, julho 11, 2007

NOSSA PRECE!


NOSSA PRECE

Ampara-nos Senhor,
Este repouso de amor
Em que a paz nos descansa
Porto, refúgio, lar,
Em que podemos cultivar
As bênçãos da esperança.

Perante a caridade por dever,
Faz-nos perceber
Que nesta casa em que nos aconchegas,
A todos nos entregas
A bendita oficina
Que nos renove a fé na Bondade Divina.

De rotina em rotina
E surpresa em surpresa,
Deixa-nos discernir
Que, contemplando a própria Natureza,
Da rocha mais hostil ao solo mais fecundo,
Tudo é auxílio na lei
Se se atende na estrada ao lema de servir.

Tudo é auxílio na lei
Do firmamento ao chão...
Serve o Sol, serve o mar sem derramar-se em vão,
O tronco não devora os frutos que oferece,
A fonte ajuda e passa em sussurros de prece,
O vento ampara a flor, a flor perfuma a vida,
Faz-se pão e celeiro a semente esquecida...

Ajuda-nos, Senhor a repartir o bem
Sem traçar condições, sem perguntar a quem...

Aspiramos a ser contigo, dia a dia,
Bálsamo, reconforto, união, alegria,
Agasalho do templo e coração da escola,
O prato que alimenta e o verbo que consola...

Concede-nos o dom de cooperar contigo,
Trabalhar e seguir pelo teu braço amigo.
Tanto à luz do porvir quanto na luz de agora,
Faz, por fim, Senhor,
Que a nossa casa seja, hora por hora,
Um caminho de fé para o Reino do Amor.

MARIA DOLORES

In ENCONTRO DE PAZ (Francisco Cândido Xavier/Diversos Espíritos)

terça-feira, julho 10, 2007

ARCANJO LÚCIFER...

Canalização do Arcanjo Lúcifer
Por Vitorino de Sousa

- A Negatividade, o Mal e o Medo – No encerramento do seminário "Co-criação."
Lisboa, Portugal – 17 de Setembro de 2006 .~

Queridos companheiros de jornada:
Foi bem evidente a intenção da maioria dos presentes
concentrarem as suas cocriações, as suas intenções, à volta do tema da paz e da serenidade...

Outras co-criações pretendiam estreitar os laços com este lado do véu. Enfim, houve um leque bastante variado de intenções, todas elas puras, todas elas licitas, todas elas manifestadas de acordo com o contexto vivencial que cada um está a experimentar, nesta altura na sua vida terrena.

O que talvez não se tenham apercebido é que na raiz do trabalho que há fazer para vos proporcionar a manifestação da co-criação que manifestaram, está algo de muito mais profundo.

Algo que, se eu denunciar o que é, vocês percebem imediatamente quem vos está a falar.

Alguns poderão comentar que o tema que abordo é sempre o mesmo, mas a verdade é que, no contexto da minha função, não me posso afastar muito. Não porque esteja confinado, mas porque a natureza dessa missão abrange todo o espaço ocupado pela Humanidade no seu caminho ascensional. Poder-se-ia dizer que a esmagadora maioria dos seres humanos,
inclusivamente aqueles que já se auto-intitulam Trabalhadores da Luz, estão dentro desse
território. E, embora nenhuma das vossas co-criações tenha incidido sobre esse tema, ele está
subjacente a todas as co-criações que fizeram. Esse tema está sob a minha jurisdição. Portanto,
não posso deixar de falar nele, sendo que não resta muito espaço para falar de outra coisa.
Estou-vos a falar do mal… e com isto me denuncio!

Mas acabei de vos dizer que esse tema, não a coisa em si, está sob a minha jurisdição.

Eu não sou o Senhor do Mal; sou aquele cuja missão é contribuir para que ele seja irradicado
dos vossos sistemas. Se quiserem, eu sou o coordenador de todas as “equipas” que trabalham,
junto de vocês, com essa intenção. Portanto, atrevo-me a dizer que, se quiserem, eu sou o Senhor da Eliminação do Mal... quer gostem, quer não! Posso garantir-vos que esse trabalho,
embora possa estar nos antípodas das vossas percepções, é o mais importante a que possam
dedicar-se ou estarem receptivos. Isto já foi dito e redito de várias maneiras. Mas venho aqui
reiterar por ser verdade.

O que é que vos rouba a paz que tantos co-criaram? O que é que vos rouba a abundância que outros co-criaram? O que é que vos rouba a capacidade de interagirem, de forma mais estreita, com este lado do véu, como outros, ainda, co-criaram? É o conceito de negatividade que têm implantando nos vossos sistemas! Esse é o terreno comum a todos os vossos problemas... se virem com atenção. E é porque a vossa vida e a vossa expressão fora desse plan (tridimensional) decorre de uma maneira totalmente distinta e muito mais aprazível, porque estão livres essa programação negativa, que possuem no estado de encarnado à superfície do planeta. Portanto, não será exagero dizer que essa é a fonte de todos os vossos problemas. Que assim seja não é de admirar.

Foi sugerido, a cada um dos participantes no seminário, que escrevessem as suas co-criações numa folha de papel. Mais tarde, cada um dos que aceitou a sugestão, declarou-a em voz alta.

O que já não está totalmente sintonizado é vocês não reconhecerem que essa é a vossa verdadeira natureza genética e que, portanto, não podem evitar tomar opções baseadas na negatividade. Quero eu dizer que os remorsos e os complexos de culpa, gerados por essas acções, não fazem sentido. Se vocês se aceitassem, amorosamente, tal como são, reconhecendo que a programação genética é meramente circunstancial e não faz parte da vossa essência, decerto viveriam muito mais tranquilos em relação à fase transitória em que estão.

Então como coordenador, digamos assim, das “equipas de intervenção” junto da vossa matriz genética, venho apenas afirmar-vos que assim será feito em função dos vossos pedidos.
Aqueles que vierem a beneficiar, mais ou menos rapidamente, das suas co-criações, não será
porque o trabalho foi feito sobre o aumento da paz, ou o estreitamento com este lado do véu
ou sobre a abundância, mas sim porque a negatividade foi retirada.

Era isto que eu queria que ficasse bem claro.

A vossa paz é a consequência da eliminação da negatividade e, portanto, do medo e, portanto, da noção do mal.

Se eu tivesse o ego que vocês dizem que tenho, certamente me sentiria vaidoso por saber que
estou na ponta da lança da vossa autotransformação. No entanto, por muito que isso vos possa
desiludir, não é o que ocorre. Não deixo de reconhecer, porém, a importância fundamental deste tipo de trabalho. Se assim não fosse, não teria criado as condições para que esta comunicação ocorresse. Não vos diria dizer algo que eu não sentisse que é importante, ou que é verdade, pelo menos para mim. Mas eu não tenho, apesar de tudo, verdades pessoais. Eu sou uma parte do Todo e, portanto, a minha verdade é a verdade que vigora no mundo angélico... para utilizar esta palavra que vocês reconhecem.

Então, podem ficar descansados que as vossas co-criações foram ouvidas, e cada um receberá os ajustes necessários, para que, dentro de um prazo razoável, que pode variar de pessoa para pessoa, comecem a sentir inequivocamente os efeitos da declaração que acabaram de fazer. Os que leram a sua co-criação têm um papel com ela escrita, pelo que poderão pôr-lhe a data para não se esquecerem do que disseram e do que estão a ouvir. Então, quando as vossas co-criações começarem a manifestar-se, saberão, claramente, onde e quando o processo se iniciou... e quem vos garantiu que ele iria produzir-se sem, contudo, falar de prazos. E quaisquer outros que venham a ler ou a ouvir estas palavras e que, eventualmente, tenham feito as suas próprias co-criações fora do contexto desta hora, nesta sala, saibam que o que foi dito aqui por mim, aqui, é válido também para eles... porque eles não são seres humanos diferentes daqueles que estão nesta sala. Logo, isto é válido para todos. Podem co-criar o que quiserem, que a minha área de trabalho terá de ser tocada, pois, como já foi dito várias vezes:

Vocês não ascenderão sem eliminarem o arquétipo do mal dos vossos registos.

Se acham que fui eu que o implantei em vocês, agora, amorosamente, estou aqui a colaborar na sua remoção… embora não seja responsável por isso. Talvez assim vos ajude a limpar a minha imagem dentro de vocês... que é o mais importante. Podem gostar ou não do meu nome; isso pouco importa. Podem sentir um frémito maior ou menor perante essa palavra.

Seja como for que reajam a ela e ao meu nome, fiquem sabendo que é um processo que está dentro dos vossos sistemas que nada tem a ver com este lado do véu! Eu diria que vocês fizeram a festa, deitaram os foguetes e apanharam as canas! Escreveram um script, representaram a peça, sentaram-se na plateia a ver e, no fim, aplaudiram. Depois, transferiram a responsabilidade para quem não faz parte do sistema!

Foi uma forma de aliviarem a consciência, dizendo que serviam a um Deus maior e ainda por cima vermelho. Poderiam ter assumido a responsabilidade pelas vossas criações, negativas, mas, como bons humanos subdesenvolvidos, criaram um bode expiatório. E não encontraram outro nome mais interessante do que o meu! No entanto, muitos colaboraram comigo e, agora, assustam-se quando me ouvem. Mas eu conheço bem os Humanos e sei que eles não poderiam reagir de outra forma, pelo menos, nalguns casos. Por isso, não há juízos de valor, como sempre, nem críticas, nem condenações. Antes pelo contrário, há a facilitação das condições para que tudo isso seja desvanecido dos vossos complexos mentais.

Há uma pessoa presente que desconfia das canalizações. Não poderia ter feito melhor estreia! Ausculte o seu coração. Auscultem, todos, o vosso coração e vejam se realmente ele está perturbado com o que se está a passar aqui. Talvez as vossas personalidades e as vossas mentes estejam apreensivas, mas isso não tem nada a ver com o estado em que se encontra o vosso coração. E, se dão preferência ao estado em que está a vossa mente, em detrimento do estado em que se sente o vosso coração, talvez tenham que me ouvir mais vezes. Mas, para fazer essa inversão, não têm que me ouvir só a mim, têm que ouvir qualquer um dos meus pares, porque, cada vez que nos ouvem, cada vez que criam as condições para que nós nos manifestemos, é a mesma coisa que forçar os portões emperrados do vosso coração... Chiam, gemem... mas lá se vão abrindo!

Bom, não podem esperar que se abram, ou que se escancarem de um momento para o outro... E nós também sabemos que assim é. Se vocês soubessem que assim é, também contribuiria para desenvolverem a paciência em relação à velocidade e ao ritmo em que ocorre o vosso processo de autodesenvolvimento espiritual.

Então deixemo-nos de conversas e vamos ao trabalho!

Muito obrigado por terem mobilizado as minhas “equipas” com as vossas co-criações, e mantenham-se em silêncio por mais algum tempo.

Eu Sou o Arcanjo Lúcifer.

Transcrição de Patricia I.

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