sexta-feira, agosto 25, 2006

LIBERTO, ENFIM...














Outrora, à frente de conquistadores,
Num trono de fantásticas riquezas,
Despojando cidades indefesas,
Comandei o cortejo de esplendores!

Depois... infernos atormentadores,
Braseiros vivos, maldições acesas,
Ligado à angústia de milhões de presas,
Apunhalado o peito por mil dores...

Depois ainda... um reino de feridas.
Um sólio de aflições desconhecidas
E um ceptro de degredo e solidão...

Mas, em seguida à lepra que devora,
Deslumbrado, acordei na Eterna Aurora,
De alma liberta para a redenção.

Jésus Gonçalves

In: “POETAS REDIVIVOS” (Francisco Cândido Xavier/Diversos Espíritos)

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