terça-feira, abril 04, 2006

MORTE INFANTIL

"O amor prende-nos pela alegria e pelas lágrimas."

Victor Hugo

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"Morte Infantil

A morte geralmente dilacera corações.

Quando se trata de crianças em tenra idade, parece ainda pior.

À dor dos pais, une-se a dos amigos e conhecidos e vai crescendo como uma bola de neve.

Normalmente termina com gritos de revolta contra a divindade e sua sabedoria.

Ou então as criaturas clamam a Deus, crendo-se por Ele esquecidas.

Foi exactamente por este quadro quase rotineiro que nos surpreendeu a história narrada por uma americana.

Casada, mãe de dois belos garotos, uma boa provisão de contas, problemas, amor e felicidade.


Mas Beth sentia que no mundo espiritual havia mais um menino à espera para nascer. Ela sentia-o como dela. Apenas não o havia concebido.

Conseguir o garoto não foi fácil. Foram sete anos de médicos, orações, desapontamentos e dois abortos espontâneos.

Finalmente, nasceu o menino.

Ela não conseguia encontrar o nome que traduzisse "presente directo de Deus". Por isso deu-lhe o nome de Marcos.

Reconhecia o filho como algo muito especial.

E era mesmo. À medida que foi crescendo, foi mexendo com a toda a família.

Como acontece muitas vezes com o filho temporão, reabriu os olhos e os corações de pais e irmãos para novos e ricos sentimentos de amor e de felicidade.

Os irmãos mais velhos logo assumiram o papel de jovens pais.

E do “camaradinha”, como era chamado, foram recebendo lições de paciência, compreensão, tolerância.

Sim, porque quando ele estava acordado conseguia manter um pouco maluca, a maior parte do tempo, toda a família.

Quando acordava, alguém dava o alarma: "alerta! Tufão à vista!"

Subia ao piano, ao armário, à mesa. Era um espírito tão cheio de vida que Beth acreditava que nunca o mundo o conseguiria domar. Ele parecia livre como uma brisa fresca.

Por vezes, detinha-se a contemplá-lo.

Narizinho arrebitado, boca sorridente, vivos olhos azuis, cabelo louro. E pensava: "lembrarei sempre de si como é agora."

Mas, pouco antes de fazer cinco anos, adoeceu… Leucemia. Disseram que iria morrer.

Naquele dia do diagnóstico, o pai montou o carro que havia escondido para o natal e deixou que o filho corresse alegremente com ele, pelo jardim antes de partir para o hospital.

Foram três semanas de injecções, dores, transfusões, pílulas. Voltaram para casa.
Começaram os intermináveis exames de sangue e as tentativas para manter o menino vivo.

Sempre havia esperança...

Olhar para os olhos brilhantes e confiantes de uma criança amada, assistir à dor dos tratamentos, ver aquela criança morrer lentamente...era insuportável.

Mas Marcos morreu durante um ano inteiro.

O grande amor de toda a família não o protegeu contra coisa alguma.

Quando o corpo inchava, Beth dava-lhe amor. Quando ficou cego, ela contava-lhe histórias para lhe aliviar a dor.

Quando foi acometido por hemorragia, atormentado por convulsões, ela disse-lhe adeus.
Ele morreu. Ela fechou-lhe os olhos.

Abraçada ao marido e aos outros dois garotos, falou: "de novo sabemos que há um menino no mundo espiritual que é parte de nós.”

Deus permitiu-nos conhecê-lo e vivê-lo. A luz de Marcos brilhará pelo resto das nossas vidas. Muito obrigado, meu Deus!"

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A família é planeada antes do nascimento.

É por isso que, muitas vezes, as mães têm intuições de que falta mais um filho para nascer.

Ou que os noivos se sentem tão seguros ao planearem a família, com o número de filhos, etc.

Alguns até têm a certeza do sexo das crianças antes de serem concebidas. Tantos meninos. Tantas meninas.

É que muitos espíritos recordam, embora em nível inconsciente, o que de antemão haviam planeado antes de nascer."

Citámos.

Caríssimos(as):

Esta história linda, apesar da ‘dor’ tudo foi compreendido, aceite e... sobretudo, amado, conta-nos como tudo é planeado e vivido, em sabedoria, muito antes de reencarnarmos… pois nada fica ao sabor do acaso ou de coincidências que, em Deus, nunca existirão!

Tudo foi pago, incluindo… pelos dois abortos espontâneos… que, sendo assim, nunca poderão ser crime, pois que fazem parte, ou resultam, da execução da Lei Divina…

Compreenda, pois, o Homem, como tal Lei é Perfeita… Eterna… e se nos aplica inexoravelmente, mesmo que não tenhamos consciência de nossas faltas vencidas em anteriores vindas!

Porque sabemos disto, a Deus Pai/Mãe Criador damos graças por nos ter permitido isso saber!

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