terça-feira, março 28, 2006

NO TRATO COMUM...













"...Nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe e, por meio dela, muitos sejam contaminados." – PAULO. (Hebreus, 12:15.)

É razoável estarmos sempre cautelosos a fim de não estendermos o mal ao caminho alheio.


Os outros colhem os frutos de nossas acções e oferecem-nos, de volta, as reacções consequentes.

Daí, o cuidado instintivo em não ferirmos a própria consciência, seja policiando atitudes ou seleccionando palavras, para que vivamos em paz à frente dos semelhantes, assegurando tranquilidade a nós mesmos.

Em muitas circunstâncias, contudo, não nos imunizamos contra os agentes tóxicos da queixa.

Super estimamos os nossos problemas, supomos as nossas dores maiores e mais complexas que as dos vizinhos e, amimalhando o próprio egoísmo, cultivamos indesejável raiz de amargura no solo do coração.

Daí brotam espinhos mentais, susceptíveis de golpear quantos convivem connosco, na actividade quotidiana, envenenando-lhes a vida.

Quantas sugestões infelizes teremos coagulado no cérebro dos entes amados, predispondo-os à enfermidade ou à delinquência com as nossas frases irreflectidas!

Quantos gestos lamentáveis terão vindo à luz, arrancados da sombra por nossas observações vinagrosas!

Precatemo-nos contra semelhantes calamidades que em nós se instalam nas tarefas do dia-a-dia, quase sempre sem percebermos.

Esqueçamos ofensas, discórdias, angústias e trevas, para que a raiz da amargura não encontre clima propício no campo em que actuamos.

Todos necessitamos de felicidade e paz; entretanto, felicidade e paz solicitam amor e renovação, tanto quanto o progresso e a vida pedem trabalho harmonioso e bênção de sol.

In: “CEIFA DE LUZ” (Médium: Francisco Cândido Xavier/Espírito: Emmanuel)

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