quinta-feira, março 23, 2006

COMPROMISSO PESSOAL














"Eu plantei, Apolo regou, mas o crescimento veio de Deus." - PAULO. (I Coríntios, 3:6.)

Que não haja personalismo dissolvente na lavoura do espírito.

Como ocorre num qualquer campo terrestre, cultivador algum, na gleba da alma, pode gabar-se de tudo fazer nos domínios da sementeira ou da colheita.

Após o esforço de quem planta, há quem siga o nascimento do vegetal, quem o auxilie, quem o corrija, quem o proteja.

Pensando, porém, no impositivo da descentralização, no serviço espiritual, muitos companheiros fogem à iniciativa acerca das construções de ordem moral que nos competem.

Muitos deles, convidados a compromissos edificantes, neste ou naquele sector de trabalho, afirmam-se inaptos para a tarefa, como se nunca devêssemos iniciar o aprendizado do aprimoramento íntimo, enquanto que outros asseveram, quase sempre com ironia, que não nasceram para serem líderes.

Os que assim procedem costumam relegar para Deus comezinhas obrigações no que tange à elevação, progresso, devotamento ou melhoria, mas as leis do Criador não isentam nenhuma criatura do dever de colaborar na edificação do bem e da verdade, em favor de si mesma.
Vejamos a palavra do Apóstolo Paulo, quando já conhecia os problemas do auto-aperfeiçoamento, ao referir-se à evangelização:


"Eu plantei, Apolo regou, mas o crescimento veio de Deus."

A necessidade do devotamento individual à causa da Verdade transparece, clara, de semelhante conceito.

Sabemos que a essência de toda actividade, numa lavra agrícola, procede, originariamente, da Providência Divina.

De Deus vêm a semente, o solo, o clima, a seiva e a orientação para o desenvolvimento da árvore, como também dimanam de Deus a inteligência, a saúde, a coragem e o discernimento do cultivador, mas somos nós os obrigados a reconhecer que alguém deve plantar.

In: “CEIFA DE LUZ” (Médium: Francisco Cândido Xavier/Espírito: Emmanuel)

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