segunda-feira, março 13, 2006

CIVILIZAÇÃO E REINO DE DEUS

"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus respondeu-lhes:
- Não vem o reino de Deus com aparências exteriores." (Lucas, 17:20.)

A Terra de hoje reúne povos de vanguarda na esfera da inteligência.

Cidades enormes são usadas, à feição de ninhos gigantescos de cimento e aço, por agrupamentos de milhões de pessoas.

A energia eléctrica assegura a circulação da força necessária à manutenção do trabalho e do conforto doméstico.

A Ciência garante a higiene.

O automóvel ganha tempo e encurta distâncias.

A imprensa e a radiotelevisão interligam milhares de criaturas, num só instante, na mesma faixa de pensamento.

A escola abrilhanta o cérebro.

A técnica orienta a indústria.

Os institutos sociais patrocinam os assuntos de previdência e segurança.

O comércio, sabiamente dirigido, atende ao consumo com precisão.

Entretanto, estaremos diante de civilização impecável?

À frente desses empórios resplandecentes de cultura e progresso material, recordemos a palavra dos instrutores de Allan Kardec, na base da Codificação do Espiritismo.

Perguntando-lhes: "por que indícios se pode reconhecer uma civilização completa", através da Questão nº 793, constante de "O Livro dos Espíritos", deles recebeu a seguinte resposta:

"Reconhecê-la-eis pelo desenvolvimento moral.
Credes que estais muito adiantados, porque tendes feito grandes descobertas e obtido maravilhosas invenções; porque vos alojais e vestis melhor do que os selvagens.
Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de vos dizerdes civilizados, senão quando da vossa sociedade houverdes banido os vícios que a desonram e quando viverdes, como irmãos, praticando a caridade cristã.
Até então, sereis apenas povos esclarecidos, que hão percorrido a primeira fase da civilização."

Espíritas, irmãos!

Rememoremos a advertência do Cristo, quando nos afirma que o reino de Deus não vem até nós com aparências exteriores; para o edificar, não nos esqueçamos de que a Doutrina Espírita é luz nas nossas mãos.

Reflictamos nisso.

In: “CEIFA DE LUZ” (Médium: Francisco Cândido Xavier/Espírito: Emmanuel)

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