quinta-feira, novembro 03, 2005

"MEMÓRIAS DE UM SUICIDA" - 2

5 — O Espírito de um suicida voltará a novo corpo terreno em condições muito penosas de sofri­mento, agravadas pelas resultantes do grande desequilíbrio que o desesperado gesto provocou no seu corpo astral, isto é, no perispírito.

6 — A volta de um suicida a um novo corpo carnal é a lei. É lei inevitável, irrevogável! É expiação irremediável, à qual terá de se subme­ter voluntariamente ou não, porque a seu pró­prio benefício outro recurso não haverá senão a repetição do programa terreno que deixou de executar.

7 — Sucumbindo ao suicídio o homem rejeita e des­trói ensejo sagrado, facultado por lei, para a conquista de situações honrosas e dignificantes para a própria consciência, pois os sofrimentos, quando heroicamente suportados, domina­dos pela vontade soberana de vencer, são como ­­esponja mágica a expungir da consciência cul­posa a caligem infamante, muitas vezes, de um Passado criminoso, em anteriores etapas terre­nas.

Mas, se, em vez do heroísmo Salvador, pre­ferir o homem a fuga às labutas promissoras, valendo-se de um auto-atentado que bem re­velará a vasa de inferioridade que lhe infelicita o carácter, retardará o momento almejado para a satisfação dos mais caros desejos, visto que jamais se poderá destruir porque a fonte de sua Vida reside no seu Espírito e este é in­destrutível e eterno como o Foco Sagrado de que descendeu!

8 — Na Espiritualidade raramente o suicida permanecerá durante muito tempo. Descerá à reencarnação prestamente, tal seja o acervo das danosas consequências acarretadas, ou adiará o Cumprimento daquela inalienável necessidade, caso as circunstâncias atenuantes forneçam capacidade para o ingresso em cursos de apren­dizado edificante que facilitarão as pelejas futuras a prol de sua mesma reabilitação.

9 — O suicida é como que um clandestino da Espi­ritualidade. As leis que regulam a harmonia do mundo invisível são contrariadas com a sua Presença nos seus páramos antes da época determinada e legal; e tolerados são e amparados e convenientemente encaminhados porque a excelência das mesmas, derramada do seio amoroso do Pai Altíssimo, estabeleceu que a todos os pecadores sejam incessantemente re­novadas as oportunidades de corrigenda e rea­bilitação!

1 comentário:

Anónimo disse...

ganhei este livro ( memorias de um suicida do meu marido pois inumeras vezes já tentei o suícidio, deixando de comer por duas semanas, tomandos altas dozes (exageradas de anti depressivos), me enforcando com lençol e varias outras tentativas que não consegui chegar ao suicidio por as vezes motivos banais, mas que agora entendo que um ex marido de outra vida, que por infelicidade se suicidou por mi8nha causa e queria de todo jeito me levar tambem nesta vida ao suicidio, me insentivando colocando coisas na minha cabeça para eu cometer esse crime contra mim, mas se Deus quizer não vou tentar mas isso pois sei como sofre um suicida.