sábado, novembro 12, 2005

A FAMÍLIA!

Adaptei ao português de Portugal e acrescentei, completando:
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A Família!

Tremenda surpresa ocorre na nossa mente no momento da morte.


A despeito das nossas próprias opiniões anteriores, continuamos vivos.

O corpo retorna ao reino inorgânico, sujeito que está à mutação universal, enquanto reconhecemos que a morte é renascimento.

A forma dissolve-se, mas a alma é a mesma.

O espírito levanta-se do cérebro desertado, tornando-se num novo ser.

Durante essa transformação, as sensações físicas chamam-nos de volta.

Enquanto isso acontece, a consciência desperta.

Temos de rever as nossas contas. Muitas vezes, deparamos com inúmeros débitos que têm de ser pagos.

Nem sempre damos conta dos nossos enganos, mas a lei Cármica sabe de tudo e esses débitos são transportados para a existência seguinte: por causa deles, voltaremos à Terra em novo nascimento, reencarnando.

Geralmente, nascemos outra vez entre aqueles que são nossos inimigos de vidas passadas, a fim de os enfrentar no amor e superar antigas ofensas.

Às vezes, eles ressurgem num lar sob diferentes formas e são chamados: pai e mãe, filho ou filha, marido ou mulher, amigos ou vizinhos.

Ninguém surge na nossa Vida sem uma razão, mesmo que, fisicamente, a desconheçamos!

A possibilidade de reequilíbrio é sempre restaurada.

A prática do amor abre-nos as portas da compreensão e da elevação à Luz!

Se, ontem, erros foram cometidos, precisamos de os corrigir hoje, pois como nos elucidou o Senhor Jesus, “ (…) estais condenados à Perfeição.”

A reencarnação traz esclarecimentos acerca das aversões e das súbitas hostilidades nos círculos familiares que, aparentemente, não têm sentido.

Por essa razão, temos no nosso lar terreno uma escola de redenção, na qual o sofrimento atinge a sua finalidade.

Os obstáculos, numa família, podem ser a maneira pela qual o amor encaminha uma existência melhor, pois que paciência gera força.

Não apenas a disciplina numa família é essencial, mas o lar exige que nos tornemos altruístas e tenhamos consideração pelos outros.

Isto não pode ser alcançado com promessas e ostentações.

Esta conquista é realizada no silêncio da alma, no seu ensejo de assegurar a felicidade dos seus próprios parentes.

Esteja atento à caridade no seu próprio lar.

Faça bom emprego das vantagens do momento que passa.

Quase sempre, encontrar-se-á numa família com a finalidade de trabalhar pela sua própria purificação. Não a retarde.

Terá de prestar contas à vida. A oportunidade está ao seu alcance.

Procure amar e esquecer no lar, mais e mais; se já está a fazer isso, poderá dizer: Venci!

(Nova Iorque, 9 de Julho de 1965)

In: “Entre Irmãos de Outras Terras” (Francisco Cândido Xavier/Ernest O'Brien)

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